West Bromwich – Manchester City (Premier League)

Tony Pulis terá intensões de atrapalhar a campanha fulgurante do Manchester City mas a vida do West Bromwich não está fácil. Os Baggies não vencem há oito jogos, em todas as competições, e a sua lendária barreira defensiva já viu melhores dias. Os Cityzens soaram as estopinhas para dar a volta ao Wolverhampton, na Taça EFL, e só o conseguiram nos penaltis. Guardiola dispensava o desgaste acrescido do prolongamento mas se há coisa que o catalão dispõe é banco, de luxo.

O West Bromwich tem aqui uma única vantagem: uma semana inteira para preparar o jogo e descansar. Enfrentar o líder isolado da Premier League, que segue cinco pontos à frente de toda a concorrência, não é tarefa fácil para ninguém e os Baggies não são exceção. Mas motiva. A equipa orientada por Tony Pulis está no décimo terceiro lugar, com dez pontos, mas não vence há oito partidas, entre jogos da Taça EFL e Liga. O que em termos de campeonato equivale a quatro pontos conquistados dos vinte e um em disputa neste trecho. Neste momento o West Brom não está muito longe do que seria expectável a esta altura da temporada mas ainda assim estas séries são sempre de evitar: é fácil entrar nelas e depois para sair é que é o cabo dos trabalhos. Mesmo a lendária organização defensiva, que fez a reputação de Pulis, já viu dias mais felizes. Os Baggies marcaram apenas sete golos na Premier League, até à data, mas já sofreram dez. Claro que a quantidade de lesões é um bom ponto de partida para justificar a prestação da equipa. Para domingo há quatro baixas certas – Jonny Evans, James Morrison, Craig Dawson e Oliver Burke – mas Robson-Kanu, Gareth Barry e McAuley estão também em dúvida.

Na última jornada os Baggies voltaram a ficar em branco, desta vez na deslocação ao St. Mary’s. Justiça seja feita, só a mestria do golo de Sofiane Boufal devia valer pontos-extra.

Onze Provável: Foster – Nyom, Livermore, Hegazi, Gibbs – Krychowiak, Yacob – Brunt, Rodíguez, Chadli – Rondón.

A campanha fulgurante do Manchester City foi perturbada na terça-feira, pelos Wolves (0-0, 4-1 g.p.) de Nuno Espírito Santo. Em tempo de jogo os Cityzens não conseguiram romper as amarras que a equipa do Championship colocou em campo e foi preciso ir para a marcar de penalti para decidir a passagem. No final, Claudio Bravo fez a diferença, defendendo dois remates. Pep Guardiola insurgiu-se contra a bola da competição, a mesma que é utilizada no segundo escalão, dizendo que a mesma é demasiado leve o que a torna mais saltitona e difícil de controlar para quem não está habituado a ela. Certo é que o City foi dominante como é seu costume, mas não conseguiu a eficácia no momento da concretização, mesmo tendo entrado a jogar com Sergio Aguero e Gabriel Jesus em simultâneo.

O City segue isolado no primeiro lugar da tabela, sem derrotas (8V/ 1E), já com cinco pontos de vantagem sobre toda a concorrência. E este fim de semana pode ver o fosso crescer se United e Tottenham, que se defrontam em Old Trafford, cederem ambos pontos. E a equipa tem estado a brilhar em todas as componentes do jogo. É de longe o ataque mais produtivo da competição – trinta e dois, dez a mais que o United – e divide com a equipa de Mourinho o título de melhor defesa – só quatro concedidos.

Na quarta-feira o Manchester City vai a Nápoles, para a Liga dos Campeões, e no fim de semana seguinte tem encontro marcado com o Arsenal no Etihad.

Ilkay Gundogan saiu tocado do jogo da taça e quanto mais não seja pelo desgaste associado de ter jogador cento e vinte minutos deve ser sensato mantê-lo de fora desta vez. Benjamin Mendy e Vincent Kompany continuam lesionados.

Onze Provável: Ederson – Walker, Sones, Otamendi, Delph – Fernandinho – Bernardo Silva, De Bruyne, David Silva, Sané – Gabriel Jesus.

West Bromwich		Manchester City	EFL Cup 2017/18
Manchester City		West Bromwich	Premier League 2016/17
West Bromwich		Manchester City	Premier League 2016/17

O Manchester City venceu os últimos doze confrontos com os West Bromwich, incluindo o da terceira ronda da Taça EFL, há pouco mais de um mês, graças a uma dobradinha de Leroy Sané.