VEF Riga – Strasbourg (Euroleague)
O primeiro encontro do Torneio de Qualificação da Euroleague coloca, frente a frente, dois dos chamados “underdogs” da competição. Por um lado, o VEF Riga, conjunto marcado pela juventude e pela boa organização coletiva do basquetebol letão. Por outro, o Strasbourg, orientado por Vincent Collet, um técnico que voltou a dar nas vistas este verão ao levar a França às meias-finais do Mundial, e que tem a esperança de poder pisar os campos das melhores equipas europeias com o seu clube. Num jogo marcado pelo equilíbrio e um enorme conhecimento tático, não poderá haver melhor entrada para a época oficial do basquetebol europeu.
O VEF Riga passou por uma enorme transformação este verão, depois de, no ano passado, os resultados terem ficado um pouco aquém das expetativas. A equipa da Letónia não foi além da fase de grupos da Eurocup, passando pelo mesmo na VTB United League, para além de ter perdido na final da Liga da Letónia. Ainda assim, o seu historial merece a confiança da Euroleague e depois de se ter mostrado no passado capaz de ombrear com equipas de maior qualidade, o VEF Riga tem nova oportunidade no Torneio de Qualificação. O técnico Nikolajs Mazurs é um homem da casa, tendo sido jogador e ter feito a sua carreira técnica ao serviço dos vários escalões do clube. Aos trinta e três anos tem a enorme responsabilidade de gerir um grupo de jogadores marcado, também, pela juventude. Com apenas três estrangeiros no grupo, Mazurs esperará que Gerald Robinson e Kevin Dillard possam oferecer alguma intensidade e ritmo ao jogo, enquanto o senegalês Bamba Fall oferece uma presença bem significativa no jogo interior. Janis Timma, Arturs Berzins e Mareks Mejeris são jogadores nacionais de quem se espera notoriedade, num grupo com uma média de idades de apenas 23.4 anos. Nos jogos de preparação realizados, o VEF Riga venceu o Asseco Prokom, da Polónia, e empatou com o Zenit.
O Strasbourg tem no seu treinador Vincent Collet a sua figura principal, sobretudo depois de ter juntado o título europeu a uma medalha de bronze no Mundial. No clube, Collet tenta apresentar um estilo de jogo bastante semelhante ao da sua seleção, cobrindo a diferença de talentos disponíveis com a experiência dos seus jogadores. Louis Campbell tem já muitos anos de casa e reparte com o internacional Antoine Diot a responsabilidade de conduzir o jogo do conjunto francês. De entre os reforços da equipa conta-se, com algum destaque, Matt Howard, que depois de uma brilhante carreira universitária com Butler, procura agora reafirmar-se no basquetebol europeu. A merecer nota estão ainda o norte-americano Anthony Dobbins e o francês Ali Traoré, ambos elementos com experiência e calo na modalidade. A pré-temporada tem sido produtiva para o conjunto de Strasbourg, visto ter apostado, sobretudo, num elevado grau de exigência que lhe proporcione um ritmo de jogo de qualidade. Uma vitória frente ao Panathinaikos e derrotas com o Crverna Zvedza (por treze pontos) e Bayern Munique (por seis pontos) são sinais interessantes do valor da equipa francesa.
Sem que existam registos de confrontos entre as duas equipas, o Strasbourg entra como favorito nesta eliminatória, sabendo, no entanto, que não poderá ter qualquer distração, frente a uma equipa que gosta de explorar esse tipo de fragilidades.
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