Tommy Haas – Feliciano Lopez (Wimbledon)
Os jogadores mais experientes parecem estar de regresso aos bons resultados em 2013. Já vimos o exemplo de Tommy Robredo durante este ano mas o expoente máximo desse “regresso” tem sido sem dúvida alguma Tommy Haas. O antigo número dois mundial voltou “com tudo” e até conseguiu surpreender vários adversários nos pisos mais lentos, como foi o caso de Roland Garros. Este ano o germânico conta até com uma vitória frente a Novak Djokovic. Mas para seguir em frente ele necessita de vencer outro experiente tenista e também ele um especialista em relva. Estamos a falar do espanhol Feliciano Lopez.
Os dois já jogaram entre si por duas ocasiões. A primeira delas foi em 2002 e Haas venceu facilmente em três sets no torneio de Roland Garross. O triunfo seguinte foi em 2004, com o tenista alemão a cilindrar Lopez por 6/3 e 6/4. Eles até poderiam ter feito o terceiro duelo este ano, mais propriamente no ATP de Memphis. Contudo, Haas acabou por desistir devido a uma lesão e foi o espanhol que seguiu em frente.
Atualmente no 13º lugar do ranking ATP, Haas é conhecido pelo jogo muito reto e pelo slice que tanto incomoda os adversários. Que o digam John Isner ou Gael Monfils. Esta ano o antigo segundo colocado do ranking mundial já venceu o ATP de Munique e foi à final do ATP de San Jose. Já em Wimbledon a sua melhor campanha foi em 2009, quando atingiu as meias-finais e foi parado por Roger Federer.
Já Feliciano Lopez vem de um título no ATP de Eastbourne, um torneio realizado em relva. Este ano ele ainda chegou à final do ATP de Memphis. Ele é o tenista espanhol, a seguir a Rafael Nadal, que melhor se adapta ao piso de relva. Ele já chegou por três vezes aos quartos-de-final da prova, mais propriamente em 2005, 2008 e 2011. O ano passado ele acabou por ser surpreendido na estreia.
Tendo em conta os dois estilos de jogo bem adaptados à relva, podemos esperar um encontro muito equilibrado. Haas tem a maior experiência ao seu lado enquanto Lopez tem um bom volei e sabe explorar bem o facto de ser canhoto, o que pode incomodar a esquerda mais em slice do tenista alemão. Um encontro que tem tudo para ser decidido nos momentos finais.
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