Tomas Berdych – Ivo Karlovic (Halle Open)
Para marcarem encontro nos quartos de final do Open de Halle, Tomas Berdych e Ivo Karlovic tiveram que se desembaraçar das estrelas do futuro. Para já, e no que ao ténis em relva diz respeito, os mais experientes continuam à frente. Mas foi um desafio exigente e ambos estiveram ao seu melhor nível. Confiança em alta dos dois lados da rede, só um pode seguir em frente. O próximo adversário será Federer ou Mayer.
Tomas Berdych é um jogador muito competente em pisos relvados e com a temporada que vem fazendo é natural que pretenda estender esse percurso bem-sucedido também a esta fase da época. O número seis mundial leva quarenta vitórias e apenas dez desaires em 2015, incluindo três finais – Doha, Roterdão e Monte Carlo – e quatro semifinais – Open da Austrália, Dubai, e os Masters 1000 de Miami e Madrid. À exceção de Jo-Wilfried Tsonga, em Roland Garros, só foi batido pela elite do top-10 mundial – David Ferrer, Andy Murray, Stan Wawrinka, Novak Djokovic, Roger Federer e Rafa Nadal. Só continua a escapar-lhe o título para pontuar um ano de clara maturação.
Em 2014, o checo escolheu Queen’s como prova de preparação para Wimbledon mas este ano voltou à Alemanha, onde já foi campeão em 2007. O primeiro adversário foi o dominicano Victor Estrella (7-5, 6-3). Na segunda ronda cruzou o caminho do recém-chegado a estas andanças do circuito, Borna Coric. Aos dezoito anos a promessa a caminho de ser confirmada ocupa o número quarenta e um do ranking ATP. Apesar de toda a sua qualidade ainda tem um percurso a fazer para tirar o máximo partido da experiência que é a relva. Por seu lado, Tomas Berdych esteve irrepreensível, tendo ganho oitenta e seis por cento dos seus pontos de serviço.
Ivo Karlovic também teve que se haver com o seu adolescente. No seu caso o adversário foi o alemão, número oitenta e um mundial, Alexander Zverev. O jovem de dezoito anos, que dá os primeiros passos nestes quadros principais de torneios de certa envergadura, deu muito boa conta de si no primeiro set. Mas depois foi uma mistura entre acabar-lhe o gás, para manter o veterano de trinta e seis anos em sentido, e a cadência do adversário, que não deu sinais de abrandamento. Ao longo das duas horas de encontro o croata fez vinte e um ases e não se limitou a lançar misseis no serviço. Afirmação contundente de Karlovic, a dizer que ainda está aí para as curvas (6-7, 6-3, 6-3). Muito à semelhança com o que tinha feito frente a Santiago Giraldo. Cedeu o primeiro set no tie break mas nos dois seguintes não vacilou (6-7, 6-4, 6-4).
Karlovic leva vantagem no histórico de confrontos. Quatro vitórias contra a três do checo. Mas este será o primeiro frente a frente em relva. Veremos se faz a diferença. Na temporada passada cruzaram-se duas vezes. Em Doha o triunfo calhou ao gigante croata, no Masters de Shaighai foi a vez de Berdych sair por cima.
2014 | Shanghai | Berdych | 2 | 6 | 6 | R16 | ||||
Karlovic | 0 | 3 | 4 | |||||||
2014 | Doha | Karlovic | 2 | 7 | 7 | 1R | ||||
Berdych | 0 | 6 | 6 | |||||||
2013 | Basileia | Karlovic | 2 | 4 | 7 | 7 | 1R | |||
Berdych | 1 | 6 | 6 | 6 | ||||||
2011 | Montreal | Berdych | 2 | 6 | 7 | R16 | ||||
Karlovic | 0 | 3 | 6 |
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