Suíça – Nova Zelândia (Mundial Feminino)
A derradeira jornada do Grupo A dita um embate entre Suíça e Nova Zelândia, nações que vão entrar em campo nas posições de apuramento para os “oitavos”.
Análise Suíça
A seleção da Suíça é líder à entrada para a derradeira jornada do Grupo A, mas ainda não tem o apuramento para os “oitavos” do Mundial 2023 assegurado.
As helvéticas somam quatro pontos, um a mais que as congéneres de Nova Zelândia e Filipinas e mais três que a Noruega.
O percurso das eleitas da alemã Inka Grings neste Mundial 2023 começou com uma vitória por duas bolas a zero frente às Filipinas, tentos da autoria de Ramona Bachmann na conversão de uma grande penalidade e de Seraina Piubel.
Após a entrada com direito a triunfo, a Suíça conquistou novo resultado que, diga-se, pode ser considerado como um resultado positivo. Frente à Noruega, uma das boas seleções no panorama feminino, a Suíça empatou sem golos, resultado satisfatório sobretudo atendendo ao que foi um desafio ao longo do qual as nórdicas foram quase sempre melhores e beneficiaram de maior número e melhores ocasiões para chegar ao golo.
Nesta derradeira jornada tudo poderá acontecer, mas a Suíça entrará em campo com a certeza de que só depende de si para avançar para a próxima fase do Mundial.
Onze provável: Gaelle Thalmann, Noelle Maritz, Julia Stierli, Lia Walti, Nadine Riesen, Coumba Sow, Seraina Piubel, Eseosa Aigbogun, Ramona Bachmann, Ana-Maria Crnogorcevic, Géraldine Reuteler
Análise Nova Zelândia
Anfitriã do Mundial Feminino 2023 a par da Austrália, a seleção da Nova Zelândia chega à derradeira jornada da fase grupos de olhos postos no acesso à fase a eliminar da competição, algo que, a concretizar-se, corresponderia a um tremendo feito.
As neozelandesas estrearam-se na competição da melhor forma possível, já que surpreenderam tudo e todos ao vencerem a Noruega por uma bola a zero com um golo de Hannah Wilkinson, ex-jogador do Sporting.
Se o encontro inaugural correu de feição e a Nova Zelândia foi capaz de contrariar as odds, o mesmo não se pode dizer em relação ao segundo desafio. No Westpac, em Wellington, a Nova Zelândia entrou em campo para defrontar a congénere das Filipinas com estatuto de favorita e galvanizada pelo triunfo inaugural, mas a realidade é que acabou derrotada por uma bola a zero. Um tento apontado por Sarina Bolden ao minuto 24 sentenciou um desafio que foi largamente dominado pelas donas da casa: as eleitas de Jitka Klimkova terminaram o jogo com quase 70 por cento de posse de bola, remataram 16 vezes (quatro no alvo) contra apenas quatro das Filipinas (um no alvo, o golo) e beneficiaram de sete cantos, sendo que a seleção das Filipinas não teve nenhum a seu favor.
Agora, a Nova Zelândia terá na Suíça uma adversária mais exigente que a seleção das Filipinas, restando defender a posição que atualmente ocupa.
Onze provável: Victoria Esson, Ria Percival, CJ Bott, Ali Riley, Katie Bowen, Rebekah Stott, Betsy Hassett, Malia Setinmetz, Hannah Willkinson, Jacqui Hand, Indiah-Paige Riley
Dica de Prognóstico
A seleção da Suíça entra com estatuto de favorito à conquista dos três pontos, mas a Nova Zelândia entra em campo com o apoio do seu público e empenhada em fazer história. Com as contas do grupo totalmente em aberto, acreditamos que o que se for passando no encontro entre Noruega e Filipinas também poderá influenciar o desfecho deste desafio na medida em que mexerá com a classificação e poderá obrigar a mudanças em termos estratégicos por parte das duas equipas.
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