Swansea City – Chelsea (Premier League)
Antonio Conte faz a primeira viagem a Swansea com a intensão de manter o registo do Chelsea imaculado no campeonato. Do outro lado vai encontrar um compatriota conhecido a precisar de um resultado positivo. Na época passada um golo isolado do islandês Sigurdsson deu os três pontos à equipa galesa.
O Swansea City até começou bem, vencendo fora o Burnley (0-1), mas desde essa partida inaugural não voltou a somar pontos. Perdeu o encontro seguinte em casa, na receção ao Hull City (0-2) e antes da interrupção do campeonato foi batido no king Power Stadium pelo campeão em título (2-1). Vardy e Morgan, pouco antes e depois do intervalo, colocaram o Leicester em vantagem no marcador, que poderia ser ainda mais alargada se Mahrez não tivesse falhado a marcação de uma grande penalidade. Lerey Fer ainda reduziu a dez minutos do fim mas o tempo era curto para uma reação frente a um adversário que sabe defender.
Pela segunda jornada consecutiva Francesco Guidolin enfrenta um compatriota no banco oposto. Ele e Conte cruzaram-se variadíssimas vezes nos treze anos que o segundo passou na Juventus, primeiro como jogador e depois como técnico. Não é de estranhar que o agora responsável pela equipa galesa tivesse perdido a maioria dos confrontos já que do lado contrário estava um clube habituado a dominar o futebol italiano.
Para esta visita aos Blues, o treinador italiano não deve poder contar com Borja Bastón, de momento a única limitação no plantel. A lesão propriamente dita já está resolvida mas os médicos querem que o jogador avance lentamente para a ação, para evitar recaídas.
Onze Provável: Fabianski – Naughton, Federico Fernández, Amat, Kingsley – Cork, Fer – Barrow, Sigurdsson, Routledge – Fernando Llorente.
Antonio Conte não podia ter pedido melhor início para a sua nova aventura por terras de Sua Majestade: três jogos, três vitórias. Quatro, se considerarmos o triunfo na segunda ronda da Taça da Liga Inglesa, com o Bristol Rovers (3-2). Mas voltando à Liga, nos dois primeiros jogos – West Ham (2-1) e Watford (1-2) – o Chelsea foi salvo em cima do apito final por Diego Costa. À terceira jornada os três pontos foram ganhos com maior facilidade. O estilo mais aberto do Burnley deu maiores possibilidades para os Blues explorarem.
A equipa parece outra sob o comando do técnico italiano: determinada, aguerrida, com os jogadores a redescobrirem a sua inspiração no relvado. O setor defensivo ainda deve estar longe de cumprir com o nível de exigência de Conte e nesta pausa das competições o Chelsea recebeu reforços. David Luiz regressa a Stamford Bridge, fazendo o caminho de volta do PSG, e da Fiorentina chega Marcos Alonso para ser opção para a lateral esquerda. Conte foi perentório em afirmar que o brasileiro era central e seria utilizado na sua posição, o que foi visto como uma intensão de passar a jogar com três centrais. Duvido pelo simples facto de isso implicar utilizar todos os disponíveis para a posição. Kurt Zouma só deve voltar ao ativo no final deste ano, início do próximo. O jovem francês e Marco Van Ginkel são os lesionados do plantel Blue.
Na próxima jornada o Chelsea recebe a visita do Liverpool a Stamford Bridge.
Onze Provável: Courtois – Ivanovic, Cahill, Terry, Azpilicueta – Kanté – Willian, Oscar, Matic, Hazard – Diego Costa.
Swansea City | 1-0 | Chelsea |
Premier League 2015/16
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Chelsea | 2-2 | Swansea City |
Premier League 2015/16
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O Swansea venceu o jogo correspondente da temporada passada com um golo isolado de Gylfi Sigurdsson. Aliás, no ano passado o Chelsea não conseguiu sair por cima em nenhum dos confrontos entre as duas equipas já que empatou a dois o jogo realizado em Stamford Bridge.