Suíça – Espanha (Mundial Feminino)
O Eden Park, em Auckland, acolhe o encontro que inaugura a fase decisiva do Mundial 2023. A seleção da Suíça, vencedora do Grupo A, mede forças com a congénere de Espanha que terminou na segunda posição do Grupo C.
Análise Suíça
A seleção suíça está a cumprir a sua segunda participação na fase final de um Mundial e, tal e qual como em 2015, conseguiu superar a primeira fase, desta feita com estatuto do líder do respetivo grupo.
Sorteada juntamente com as congéneres de Noruega, Nova Zelândia e Filipinas, a seleção helvética terminou a primeira fase com cinco pontos, apresentando o pior registo das seleções que se apuraram nos primeiros lugares dos respetivos grupos.
Depois de se ter estreado com uma vitória por duas bolas a zero ante as Filipinas com golos de Ramona Bachmann (grande penalidade) e Seraina Piubel, a seleção da Suíça empatou sem golos ante a Noruega e, na derradeira ronda, também não foi além de um nulo frente à anfitriã Nova Zelândia, resultados que no entanto permitiram seguir para a fase decisiva da competição. De resto, a Suíça é uma das únicas três seleções que não sofreram qualquer golo até à data na presente edição do Mundial Feminino.
A selecionadora alemã Inka Grings tem à sua disposição que atuam nos melhores campeonatos femininos da Europa, importando destacar unidades como Noelle Maritz (Arsenal), Ana-Maria Crnogorcevic (Barcelona), Lia Walti (Arsenal), Eseosa Aigbogun (Paris FC) ou Ramona Bachmann (PSG).
Neste embate com a seleção espanhola, a equipa suíça deverá ceder a iniciativa à “La Furia” e baseará a sua estratégia na organização defensiva que evidenciou na fase de grupos. Em termos estratégicos, o comportamento da seleção japonesa no duelo com Espanha poderá servir de inspiração às eleitas de Inka Grings.
Onze provável: Gaelle Thalmann, Noelle Maritz, Julia Stierli, Lia Walti, Nadine Riesen, Coumba Sow, Seraina Piubel, Eseosa Aigbogun, Ramona Bachmann, Ana-Maria Crnogorcevic, Géraldine Reuteler
Análise Espanha
A seleção espanhola foi “vítima” de um dos maiores choques verificadas neste Mundial 2023 até à data. Depois de duas vitórias esclarecedoras frente às congéneres da Costa Rica (3-0) e da Zâmbia (5-0), nada permitia prever que “La Furia” encerrasse a respetiva participação no Grupo C com uma derrota pesada às mãos da seleção japonesa por esclarecedores 4-0.
Pese embora o valor unanimemente reconhecido à seleção nipónica, nada permitia perspetivar semelhante diferença no “mano a mano” com a equipa espanhola. A exibição da seleção do “país do sol nascente” foi, antes de tudo, um tratado de eficácia: a equipa espanhola dominou o encontro com bola como é seu apanágio mas nunca foi capaz de penetrar o bloco defensivo contrário, ao passo que as japonesas pautaram pelo pragmatismo e conseguiram bater Misa Rodríguez em quatro ocasiões.
As espanholas terminaram a fase de grupos com a derrota mais pesada da “era Vilda”, deixaram uma imagem muito cinzenta e, na antecâmara dos “oitavos”, só há um certeza, nomeadamente a de que a seleção espanhola precisará de elevar bastante o nível frente à Suíça se quiser seguir neste Mundial 2023. Não obstante, e ainda que frente a seleções menos cotada, o desaire com o Japão não apaga o que de bom produziu a equipa nos dois duelos anteriores.
Onze provável: Misa Rodríguez, Ona Battlle, Irene Paredes, Rocío Gálvez, Aitana Bonmatí, Alexia Putellas, Teresa Abelleira, Olga Carmona, Salma Paralluelo, Mariona Caldentey, Jenni Hermoso
Dica de Prognóstico
A seleção espanhola entra em campo com estatuto de favorita a seguir em frente, mas terá pela frente uma organizada e disciplinada seleção da suíça que conta com jogadoras que podem fazer a diferença, No cômputo global, a seleção espanhpla é mais forte a todos os níveis e o duelo com o Japão não serve de “barómetro” na hora de lançar este desafio.
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