Shakhtar Donetsk – Nápoles (Liga dos Campeões)
Pela segunda época seguida o Nápoles arranca a fase de grupos da Liga dos Campeões com uma deslocação à Ucrânia. Desta vez o adversário é outro, o Shakhtar Donetsk, mas os homens de Sarri vão tentar vencer, como fizeram com o Dínamo. Hamsik diz que o objetivo mínimo é chegar à fase seguinte e depois logo se vê: a confiança está em alta. Paulo Fonseca também estará a fazer as mesmas contas.
O Shakhtar Donetsk está de volta à fase regular da Liga dos Campeões, depois de um ano sabático em que só esteve em ação na Liga Europa. A formação ucraniana já vai tendo um experiência considerável na competição e certamente estará com grandes esperanças de se destacar nesta campanha. O Grupo F não escapou aos pesos pesados que ano após ano se apresentam como candidatos crónicos a vencer a prova. Claro que o Manchester City, pelo trajeto dos últimos anos, currículo de Guardiola, investimento e qualidade geral do plantel tem que ser visto como favorito a vencer o agrupamento. Mas psicologicamente e não só não é o mesmo que ficar emparelhado ao lado de um Real Madrid, de um PSG ou Barcelona, por exemplo. Mesmo que o City corresponda às expetativas, resta uma vaga em aberto para a passagem aos oitavos de final e aí a sorte de quem sai ao caminho é decisiva.
Na época passada a equipa de Paulo Fonseca teve que ir às pré-eliminatórias da Liga Milionária e acabou por tropeçar nos suíços do Young Boys e teve que ir lamber as feridas para a Liga Europa, onde chegou até aos dezasseis avos de final. Agora é outro campeonato e este grupo deixa uma frincha em aberto, pode-se competir, o que é uma perspetiva muito interessante para este conjunto de clubes.
O Shakhtar venceu a Supertaça Ucraniana, derrotando o Dínamo Kiev (2-0) e os rivais responderam impondo a única mancha num registo quase perfeito (7V/ 1D), na semana seguinte, a contar para a Liga. No fim de semana a formação de Fonseca apanhou-se a perder aos treze minutos mas não se deixou afetar. Kryvtsov, Ismaily e Bernard deram a volta ao marcador, fechando um resultado confortável (3-1).
Makim Malyshev é a única baixa no plantel ucraniano.
Onze Provável: Pyatov – Srna, Krivtsov, Rakitskiy, Ismaily – Fred, Stepanenko – Marlos, Kovalenko, Bernard – Ferreyra.
Marek Hamsik considera que o Grupo F não é dos mais complicados e estabelece como objetivo mínimo a passagem à fase seguinte. A confiança está, claramente, em alta no Nápoles. O internacional eslovaco foi ainda mais longe e louvou Maurizio Sarri pelo muito que a equipa transalpina cresceu nas duas últimas temporadas. Para já a formação napolitana venceu os cinco compromissos competitivos que disputou esta temporada. O Nice foi presa fácil para o ritmo superior do Nápoles, no play-off de acesso à Liga Milionária, nas duas mãos não houve contestação possível quanto à melhor equipa em campo (2-0, 0-2). Hellas Verona (1-3), Atalanta (3-1) e Bologna (0-3) também não foram adversários à altura.
Esta é apenas a quarta participação do Nápoles na fase de grupos da Liga dos Campeões mas a equipa tem sabido aproveitar as oportunidades. No ano passado ficaram em primeiro, destacados, no grupo do Benfica, Besiktas e Dínamo de Kiev. E depois tiveram o azar de chocar de frente com os Merengues, perdendo os dois confrontos por três a um.
Vlad Chiriches é o único lesionado no plantel italiano para quarta-feira.
Onze Provável: Reina – Hysaj, Albiol, Koulibaly, Ghoulan – Hamsik, Jorginho, Allan – Callejón, Mertens, Insigne.
Este será o primeiro embate entre as duas formações mas o Nápoles estará a sentir algum conforto no facto de ter defrontado o Dínamo de Kiev no ano passado, com razoável sucesso (vitória em Kiev 1-2, na jornada de abertura, nulo em Itália). Claro que os estilos de jogo são muito distintos, mas dá alguma indicação do nível que vão enfrentar.