Seattle Seahawks – St. Louis Rams (NFL)
Os Seahawks arrancam a temporada com um objetivo só em mente: chegar, pela terceira vez consecutiva, ao Super Bowl. Apesar de Seattle ter sido claramente superior nos últimos anos a verdade é que um embate entre rivais da NFC Oeste puxa pelo brio das equipas e nivela um pouco os pratos da balança. No ano passado os Rams conseguiram vencer o jogo em St Louis mas a fama que a equipa tem de demorar a arrancar não augura nada de bom.
Sob o comando de Pete Carroll os Seattle Seahawks estão-se a afirmar como uma espécie de dinastia do futebol americano. Na temporada passada, apesar do núcleo que se manteve, poucos acreditavam que a equipa pudesse chegar ao Super Bowl pelo segundo ano consecutivo. Afinal de contas contam-se pelos dedos de uma mão aqueles que conseguiram repetir o jogo do título no ano seguinte a se terem sagrado campeões da NFL.
Se Seattle vai ou não chegar até ao Super Bowl ainda é cedo para perceber mas eles continuam a ser favoritos a ganhar a NFC Oeste. A grande força dos Seahawks continua a ser a defensiva que, no entanto, levou alguns encontrões. O estratega desta unidade, Dan Quinn, aceitou o lugar de treinador principal dos Falcons. Byron Maxwell saiu como free agent para os Philadelphia Eagles, Marshawn Lynch está com vinte e nove anos e muitos começam a interrogar-se durante quanto tempo mais pode entrar em “beast mode”. Para ajudar à festa, Kam Chancellor e os Seahawks não conseguiram desfazer o braço de ferro da renegociação do contrato antes do jogo de estreia. O safety não tem aparecido para treinar e o treinador não conta com ele para já. Chancellor por não ser o mais vistoso elemento da “Legion of Boom” mas há quem afirme que é a sua inteligência e liderança põe tudo em andamento.
Russell Wilson nunca teve uma ofensiva à altura da defesa de Seattle, e este ano o desequilíbrio mantém-se. Mas o QB e Lynch já provaram repetidamente que são capazes de fazer o ataque funcionar independentemente da linha ofensiva de que disponham.
Os St Louis Rams têm fama, merecida, de “slow starters”. Nos três anos que Jeff Fisher leva ao comando da equipa só por uma vez saíram vitoriosos no jogo de abertura da NFL. Na temporada passada os Rams ficaram no último lugar da NFC Oeste (6-10) e com a concorrência que têm – Cardinals, 49ers, Seahawks – não vão conseguir sair da cepa torta enquanto não lutarem desde o primeiro minuto da época regular. Nos últimos seis anos St. Louis acumula saldos negativos. Com Fisher deixou de fazer 2-14 mas começam a estar pressionados para dar o passo seguinte.
Com os planteis fechados foi possível fazer as contas e mais uma vez os Rams são a equipa com a média de idades mais baixa (24.94). O talento pode estar lá a consistência só se consegue com alguma dose de experiência no grupo. E, como vimos na época passada, a equipa tanto é capaz de resultados impressionantes frente a adversários poderosos – bater Seattle e Denver – como depois cedem diante de oposição muito modesta – como os Vikings ou o Giants.
| St. Louis Rams | Seattle Seahawks | 19 | 13 | |
| St. Louis Rams | @ | Seattle Seahawks | 13 | 20 |
| St. Louis Rams | Seattle Seahawks | 9 | 14 | |
| St. Louis Rams | @ | Seattle Seahawks | 9 | 27 |
| St. Louis Rams | Seattle Seahawks | 28 | 26 | |
| St. Louis Rams | @ | Seattle Seahawks | 6 | 20 |
Os Seahawks venceram quatro dos últimos seis confrontos mas se considerarmos apenas os jogos em St. Louis, os Rams têm duas vitórias em três. As rivalidades próprias da divisão, aliadas à imprevisibilidade do jogo 1 podem contrariar o favoritismo de Pete Carroll e companhia.
