Seattle Seahawks – Atlanta Falcons (NFL)
Os Seahawks regressam da jornada de descanso para receber os Falcons. A equipa de Dan Quinn, antigo coordenador defensivo de Seattle, está ao rubro. A ofensiva está imparável e acaba de ir vencer os Broncos a Mile High, não há melhor prova de credibilidade. A pausa na competição pode ter ajudado a recuperar os corpos mais massacrados mas por vezes também corta o ritmo, coisa que Wilson e companhia vão precisar para ultrapassar este adversário.
Os Seattle Seahawks ficaram de fora na última jornada. Terá certamente muito bom para recuperar os elementos mais massacrados. Russel Wilson é um dos que jogou com algumas limitações, com problemas nos tornozelos, e estes dias de descanso só podem ter ajudado a que regresse na máxima força. Mas, por vezes, estas paragens na competição também corta um pouco o ritmo em que as equipas embalam ao fim de quatro/ cinco partidas competitivas. Ora, ritmo será essencial para travar estes Atlanta Falcons.
O CenturyLink Field, em Seattle, é um bastião. Os Seahawks são uma força desta liga em qualquer circunstância mas a jogar em casa o campo fica claramente inclinado a seu favor. À parte a derrota atípica em Los Angeles (9-3), na segunda jornada, Seattle tem feito o seu percurso habitual. Antes da semana de descanso venceram os San Francisco 49ers (37-18) em casa e foram também ganhar aos Jets no MetLife (27-7). Tudo o que sabemos sobre este conjunto é que só irá melhorar ao longo da temporada.
Pete Carroll vai enfrentar um homem que fez parte da sua equipa técnica. Dann Quinn sabe como os Seahawks são treinados e como pensam mas o mesmo também é verdadeiro.
Os Atlanta Falcons estão ao rubro. Lideram a NFC Sul, com quatro vitórias e uma derrota. Mesmo os mais céticos começam a ter dificuldades em não os levar a sério. O ataque dos Falcons domina todos os rankings. As médias por partida são impressionantes: trinta e cinco pontos; quatrocentas e cinquenta e sete ponto quatro jardas! Ir a Denver bater os Broncos não é para uma equipa qualquer. Kyle Shanahan está na crista da onda. O jovem coordenador ofensivo está a receber os louvores mais do que merecidos por ter preparado planos de jogo altamente eficazes para superar opositores muito distintos. Resumindo, os Falcons estão a arrasar porque têm um leque de soluções diversificadas para vencer os jogos. Frente a Carolina (48-33) Julio Jones foi responsável por trezentas jardas de progressão. Em Denver (23-16) a defesa da casa apertou com o wide receiver e limitou-se muito a ação. Sem problemas. Matt Ryan (15-28; duzentas e sessenta e sete jardas; um TD e sem interceções) já não está fixado nessa solução única. Atlanta entregou as despesas do ataque a Devonta Freeman (oitenta e oito jardas, um TD), Tevin Coleman (cento e trinta e duas jardas, um TD) e até a Mohamed Sanu.
Sim, eu sei que na época passada os Falcons também começaram com um registo de 5-0 e rapidamente avançaram para ficar a 8-8. Mas isto é diferente: pela consistência, pela diversidade e equilíbrio das soluções, pelo estatuto dos adversários que superaram.
Vencer os campeões do último Super Bowl no seu reduto, mesmo com o handicap de Dever ter alinhado com Paxton Lynch a quarterback tem que somar pontos e dar credibilidade a esta campanha de Atlanta. Mas se conseguirem mais um triunfo noutro dos estádios mais difíceis de jogar como visitante então o céu é o limite. Mesmo que Seattle faça valer os seus galões, isso não põe automaticamente em causa as perspetivas dos Falcons.
11/10/2013 | Atlanta Falcons | Seattle Seahawks | 33-10 |
01/13/2013 * | Atlanta Falcons | Seattle Seahawks | 28-30 |
10/02/2011 | Seattle Seahawks | Atlanta Falcons | 30-28 |
*ronda das divisões
Os Atlanta Falcons perderam o último confronto com os Seattle Seahawks, há três anos. Mas tinham ganho os cinco anteriores, incluindo um duelo nos play-offs, na ronda das divisões.