River Plate – Boca Juniors (Libertadores)
Depois de toda a polémica resultante do ataque ao autocarro que transportava a equipa do Boca Juniors antes da segunda mão da final da Libertadores, a decisão entre os velhos rivais de Buenos Aires vai ser jogada este sábado, em Madrid. O primeiro encontro entre Boca e River terminou empatado.
Há muito que a primeira final da história entre Boca Juniors e River Plate deveria estar sentenciada, mas os acontecimentos que antecederam o duelo entre as duas equipas, a ser disputado no Monumental Núñez, acabou por ser adiado, uma vez que os jogadores no Boca não se encontravam em condições para ir a jogo após um ataque com gás lacrimógeneo ao autocarro que os transportava.
Em teoria, nesta segunda mão que vai ser disputada em campo neutro, será o River a jogar em casa. Os “Millo” conseguiram evitar a derrota na Bombonera ao empatarem a dois golos depois de terem estado em desvantagem por duas vezes.
Marcelo “Muñeco” Gallardo, técnico que já está no River de há alguns anos a esta parte, tem ás suas ordens um plantel muito interessante que combina a experiência necessária de elementos como Javier Pínola, Enzo Pérez ou Lucas Pratto e a juventude e irreverência de Palacios, Martínez ou Borré. No banco, Ignacio Fernández, Juan Quintero e Rodrigo Mora são ótimas alternativas para a equipa do Monumental.
Onze Provável: Armani, Montiel, Maidana, Pínola, Luas martínez, Casco, Enzo Pérez, Palacios, Pity Martínez, Santos Borré, Lucas Pratto
O Boca Juniors não aceitou ir a jogo na segunda mão da final dado que alguns jogadores sofreram as consequências do ataque ao autocarro. Os “Xeneize” desperdiçaram vantagem por duas vezes no encontro da primeira mão e tudo está igualado à entrada para a decisão, no Bernabéu, uma vez que os golos fora de portas não contam como critério de desempate. O plantel do Boca Juniors apresenta caraterísticas idênticas ao do River Plate e também combina experiência com irreverência, importando destacar jogadores como Pavón, Benedetto, Tévez ou Nahitan Nández. Guillermo Barros Schelotto, treinador vencedor ao leme da formação da Bombonera, continua no comando.
Um aspeto em que o Boca aparenta ser mais consistente que o River é no setor mais recuado, embora o River desequilibre os adversários com mais facilidade, recorrendo sobretudo ao jogo exterior.
Onze Provável: Agustín Rossi, Leonardo Jara, Leandro Magallán, Carlos Izquierdoz, Lucas Olza,a Wilmar Barrios, Pablo Pérez, Nahitan Nández, Sebadtián Villa, Ramón Ábila, Cristián Pavón
Uma vez que o desafio vai ser disputado em Madrid, o fator casa deixa de ter preponderância à entrada para esta segunda mão em que a imprevisibilidade deverá imperar. Acima de tudo, espera-se um embate equilibrado e com golos de ambas as equipas.
