PSG – Metz (Ligue 1)

Quem diria que o PSG, “rei e senhor” em solo francês e finalista vencido da última edição da Liga dos Campeões, chegaria à terceira jornada da Ligue 2020/21 sem pontos somados nem golos marcados. Privado de utilizar Neymar, Kurzawa e Paredes, o conjunto parisiense ambiciona conquistar os primeiros três pontos diante do Metz.

Análise PSG

Detentor de uma hegemonia sem paralelo nas principais ligas europeias, favorito absoluto à conquista de mais um título e finalista vencido da última edição da Liga dos Campeões, o início da temporada 2020/21 não tem corrido nada bem ao conjunto parisiense que viu desde logo a sua (curta) preparação condicionada em função da indisponibilidade de algumas das suas principais referências, nomeadamente Neymar, Mbappé e Di María. O PSG entrou em cena na primeira ronda bastante desfalcado e sucumbiu mesmo na visita ao recém-promovido Lens, perdendo por uma bola a zero numa partida em que as ausências, embora significativas, não justificam o desfecho do desafio. Na segunda jornada, disputada no Parc des Princes frente ao Marselha, o PSG voltou a sair derrotado e uma vez mais por uma bola a zero. Os homens do sul de França adiantaram-se no marcador ainda na primeira parte e mesmo com a maioria dos habituais titulares em campo, o PSG foi incapaz de encontrar os caminhos para as redes adversárias, demonstrando pouco capacidade tanto coletiva quanto individual para desmontar a organização defensiva do Marselha que baixou as linhas, encurtou espaços e apostou essencialmente nas transições e nas bolas paradas para se tentar acercar da baliza adversária. A acérrima rivalidade entre os dois clubes, acicatada pelos recentes festejos marselheses na sequência da derrota parisiense na final da Liga dos Campeões e por um alegado incidente racista entre Álvaro Gonzalez e Neymar durante o encontro fez com que a partida ficasse marcada por vários episódios quezilentos e consequentes ações disciplinares que culminaram com uma “batalha campal” no final do jogo – em virtude disso, Neymar, Kurzawa e Leandro Paredes receberam ordem de expulsão e não vão defrontar o Metz. Mbappé, Icardi, o guardião Navas e Marquinhos continuam a constar na lista de indisponíveis para este encontro.

Onze provável: Bulka, Dagba, Kehrer, Kimpembe, Diallo, Gueye, Verratti, Gueye, Sarabia, Draxler, Di María

Análise Metz

Salvaguardando as diferenças a todos os níveis entre PSG e Metz, a verdade é que os percursos das duas equipas, ao cabo de duas jornadas nesta Ligue 1 2020/21, seguem indistintos. Zero pontos, zero golos marcados, dois golos sofridos e, como é lógico, dois desaires por uma bola a zero. À semelhança do que aconteceu nas duas rondas anteriores, as duas primeiras da atual edição do campeonato gaulês, o Metz volta a entrar em campo com estatuto de “outsider” e com todo o favoritismo do lado contrário. No primeiro encontro nesta Ligue 1 (relativo à segunda jornada dado que o Metz viu o seu compromisso da primeira jornada adiado), o Metz caiu por uma bola a zero na receção ao Mónaco, tendo sofrido o golo logo aos 22 minutos do encontro. Já no segundo compromisso, o Metz sucumbiu a dois minutos dos 90 depois de muito resistir aos maior ascendente do Lille. Nos dois encontros disputados, o Metz criou muito pouco do ponto de vista ofensivo, tendência que se deverá manter neste embate com o PSG. Frente ao Lille, Vincent Hognon apostou num 1x5x4x1, restando saber se vai manter a aposta neste embate com o PSG ou se voltará ao 1x4x3x3.

Cabit e N’Doram falham o encontro, ambos por lesão.

Onze provável: Oukidja, Centonze, Bronn, Boye, Udol, Angban, Maiga, Pajot, Boulaya, Nguette, Niane

Dica de Prognóstico

O momento do PSG não é o melhor e a equipa entra em cena privada das principais referências do ponto de vista ofensivo. Ainda assim, a equipa da capital francesa denota capacidade mais que suficiente para levar a melhor neste encontro, embora o Metz possa oferecer alguma resistência à imagem do que aconteceu nos dois desafios anteriores. O PSG deverá somar os primeiros três pontos nesta Ligue 1 mas sem levar a melhor por uma margem significativa.