Portugal Sub-20 – Guiné Sub-23 (Torneio de Toulon)
Depois de realizada a primeira jornada do Torneio de Toulon, entramos na segunda ronda com a seleção nacional a defrontar o outro conjunto que, no seu grupo, também saiu derrotado. Olhando para os adversários e para o que haverá ainda a jogar, poderá então dizer-se ser este um jogo fundamental para a equipa lusa, caso queira atingir os objetivos de ficar nos dois primeiros lugares. Já para a Guiné, pela mesma ordem de ideias, este jogo é também decisivo, embora a marca que tenham deixado frente ao Paraguai denuncie que possam estar entre os conjuntos mais frágeis do Torneio.
Portugal defrontou a Inglaterra, num jogo em que não conseguiu cumprir ofensivamente tal como defensivamente o fez. Joel Pereira foi digno de registo pela sua exibição, segurando o zero até aos 60 minutos de jogo (de lembrar que, neste torneio, os jogos têm apenas 80 minutos). No entanto, sem conseguir marcar, Portugal sofreu uma derrota frente a um conjunto que poderá estar entre os favoritos para atingir a final. Não deve a equipa portuguesa, no entanto, deixar-se desmotivar pelo resultado do jogo inaugural. Com mais três encontros pela frente, a esperança será conseguir vencer e esperar que a Inglaterra escorre em algum dos confrontos, de maneira a permitir aos portugueses chegar ao jogo da decisão. Como é normal nesta prova, serão de esperar algumas alterações ao onze português. André Horta e Dálcio, tendo sido poupados nos minutos finais do jogo da primeira ronda, não deixarão de voltar a ser aposta, tendo em conta a qualidade que impõem na zonas onde a criatividade é mais precisa.
Onze provável: Joel Pereira – Hildeberto, Bruno Wilson, Diogo Verdasca, Paulo Henrique – Gilson Costa, Pedro Rodrigues – Dálcio Gomes, André Horta, Ruben Macedo – Alexandre Silva.
A equipa da Guiné Conacri não espantou, com uma derrota por 1-3 frente ao Paraguai. Tendo em conta que a generalidade do seu plantel atua nas divisões secundárias francesas, não será de espantar a falta de soluções para ultrapassar a equipa sul-americana. Frente a Portugal, as coisas poderão mudar um pouco de figura, até porque terão a vantagem em termos de maturidade, por serem uma seleção mais velha do que a portuguesa. Esta diferença de escalões no mesmo Torneio beneficia a experiência das equipas europeias, mas também pode causar alguns problemas em termos daquilo que é a justiça competitiva em termos de resultados. Não tendo sido possível seguir o jogo da Guiné, baseamo-nos assim nos princípios de análise do plantel e do resultado conhecido frente a um Paraguai que também é bastante jovem. Poderá, então, estar-se aqui perante uma situação em que os índices de recuperação venham a ter alguma coisa a pesar na forma como uma e outra equipa se apresentam a jogo. Ainda assim, será bom de notar que a experiência profissional de alguns dos jogadores nacionais obriga-os a entrar para esta partida com o objetivo de vencer.
Não existem registos de anteriores encontros entre as duas equipas, até devido ao facto de a Guiné estar a participar na prova pela primeira vez.
Favoritismo dividido, ainda que pendendo para o lado de Portugal.