Portugal – França (UEFA Euro 2024)
Oito anos depois de se terem encontrado na final do Campeonato da Europa, Portugal e França voltam a enfrentar-se em clima de decisão. As duas nações, com um rico histórico de duelos, debatem-se por um lugar entre os quatro finalistas do Euro 2024.
Análise Portugal
Pese embora o sofrimento que caracterizou o triunfo ante a Chéquia (2-1), não se pode dizer que a seleção nacional tenha sentido dificuldades de maior para garantir o apuramento para os “oitavos” do Campeonato da Europa – de tal forma que só precisou de duas jornadas para fazê-lo e com estatuto de líder.
No derradeiro encontro da fase de grupos, a seleção nacional apresentou-se com uma equipa pejada de alterações e saiu derrotada do duelo com a Geórgia por duas bolas a zero, resultado que não tirou o sono aos adeptos nacionais nem deu margem para qualquer drama… Esse estava totalmente reservado para o encontro dos “quartos”, frente à Eslovénia.
Indiscutivelmente favorita a garantir o acesso aos “quartos” da competição, a seleção portuguesa adotou uma postura conforme a esse estatuto, isto com total conivência da Eslovénia, ciente das duas condições e limitações. A equipa nacional regressou à fórmula exibida no encontro com a Turquia, foi demonstrando competência em todos os momentos, mas exibia dificuldades na hora de alvejar a baliza contrária. A Eslovénia ia fechando os caminhos para a sua baliza, Ronaldo tardava em afinar a pontaria (sobretudo na cobrança de livres diretos, os jogadores nacionais pouco tentavam a meia distância e, sempre que alvejavam a baliza, Jan Oblak brilhava. No entanto, o ex-guardião do Benfica, que ainda negou o golo a Cristiano Ronaldo na conversão de uma grande penalidade no prolongamento, não haveria de ser a estrela da noite: Diogo Costa roubou-lhe o protagonismo – primeiro ao “roubar” o golo a Benjamin Sesko (seguia isolado para a baliza) e depois ao ascender a herói nacional ao defender três grandes penalidades na contenda decisiva.
Portugal prepara-se para encarar um desafio com um exigência muito superior à dos duelos disputados até agora e isso levará a adaptações do ponto de vista estratégico. A equipa nacional não terá tantos períodos com bola, precisará ser mais cautelosa em termos defensivos e, simultaneamente, clínica nos momentos de ataque à baliza adversária, dado que não conseguirá beneficiar de tantas ocasiões de golo quanto nos desafios anteriores.
Onze provável: Diogo Costa, João Cancelo, Pepe, Rúben Dias, Nuno Mendes, João Palhinha, Vitinha, Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Rafael Leão, Cristiano Ronaldo
Análise França
A seleção francesa, vice-campeã mundial, é (necessariamente) tida como uma das principais candidatas à vitória final, mas tarda em exibir um nível conforme a esse estatuto.
Os “Bleus” apuraram-se a partir do Grupo D com cinco pontos na bagagem, tradução de uma vitória ante a Áustria por uma bola a zero e de empates com Países Baixos (0-0) e Polónia (1-1). Para a posteridade ficaram três exibições aquém das expetativas atendendo à qualidade que os franceses apresentam nas suas fileiras.
Uma vez cumprida a primeira missão ainda que em “serviços mínimos” e sem o “astro2 Kilyan Mbappé no segundo desafio, esperava-se uma subida de produção da equipa francesa nos “oitavos” da competição, ante a Bélgica.
No embate com uma nação vizinha, a seleção francesa foi, globalmente, algo melhor. Sem se prestar a grandes riscos, a seleção francesa teve mais bola mas foi sempre sentindo dificuldades para criar oportunidades dignas desse nome, também por conta da desinspiração de algumas das duas principais unidades. Ainda que sem brilhantismo, a seleção francesa cumpriu com o que lhe competia e assegurou o respetivo “bilhete” para Hamburgo. Apesar da desinspiração vigente, uma seleção que conta com o talento que esta França reúne, pode impor-se a qualquer adversário.
Adrien Rabiot é baixa confirmada devido a castigo, uma vez que foi amarelado no encontro com a Bélgica.
Onze provável: Mike Maignan, Jules Koundé, Dayot Upamecano, Saliba, Theo Hernández, N’Golo Kanté, Tchouaméni, Camavinga, Griezmann, Thuram, Mbappé
Dica de Prognóstico
As odds das Casas de Apostas colocam o favoritismo do lado da seleção gaulesa. O Volksparkstadion, em Hamburgo, receberá um encontro de tripla: avance quem avançar, não haverá lugar a “choque”. A seleção gaulesa não exibiu, até então, o nível esperado, mas reúne condições mais que suficientes para dar bom sinal de si e conquistar o apuramento. A expetativa é a de um encontro muito nivelado a todos os níveis.
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