Novak Djokovic – David Goffin (Wimbledon 2019)
De um lado, o campeão em título, do outro, um estreante absoluta nesta fase. Novak Djokovic ambiciona conquistar Wimbledon pela quinta vez na carreira e para isso precisa de passar por David Goffin, jogador que está pela primeira vez nos quartos de final da prova. O encontro está agendado para esta terça-feira, dia 9.
Novak Djokovic
Novak Djokovic sente-se bem em Wimbledon, ou não estivéssemos a falar do segundo “Major” que mais vezes conquistou. O número 1 mundial, atual campeão em título após a final ganha a Kevin Anderson em 2018, ambiciona erguer o troféu pela quinta vez e para já tem dado boas indicações. De resto, a “Santa Trindade” Djoko-Nadal-Federer não tem dado sinais de fraqueza e a ponta final de Wimbledon promete.
Novak Djokovic iniciou o seu percurso em Wimbledon a 1 de julho com uma vitória por três a zero diante do “veterano” Kohlschreiber (6-3, 7-5, 6-3). De seguida, bateu o norte-americano Denis Kudla igualmente por 3-0 (6-2, 6-2, 6-2) e só perderia o primeiro set em Londres ao “terceiro assalto”. Diante do polaco Hurkacz, Djokovic venceu o primeiro set (7-5), perdeu o segundo (6-7) mas viria a confirmar a vitória sem problemas de maior ordem, vencendo os dois sets seguintes por 6-1 e 6-4. Neste como noutros torneios, Djokovic tem procurado resolver a questão o quanto antes, puxando da eficiência para poder preservar a sua condição para as fases mais decisivas. Esta segunda-feira, foi isso mesmo que aconteceu. Na famosa “Manic Monday”, o jogador sérvio venceu o talentoso jovem francês Ugo Humbert por 3-0 (6-3, 6-2- 6-3). De resto, Djoko nunca permitiu que o seu serviço fosse quebrado e fê-lo em cinco vezes ao adversária. O número 1 mundial está bem e recomenda-se.
David Goffin
David Goffin, adversário de Novak Djokovic, continua a provar que atravessa um ótimo momento de forma ao alcançar pela primeira vez o acesso aos quartos de final de Wimbledon. O belga de 28 anos já tinha impressionado em Halle (também em relva) na antecâmara de Wimbledon, torneio em que perdeu a final para Roger Federer por 2-0, deixando pelo caminho tenistas como Guido Pella, Alexander Zverev – este a jogar em casa – ou Matteo Berrettini. Já em nos courts londrinos, eliminou Klahn por três a zero (6-4, 6-4, 6-4), bateu Chardy de igual forma (6-2, 6-4, 6-3) e, no difícil encontro com o 13º do ranking ATP Medvedev, venceu por três a dois, isto depois de até ter estado em desvantagem por duas vezes – 6-4, 2-6, 6-3, 3-6, 7-6.
Já nesta “Manic Monday”, David Goffin voltou a ter um desafio exigente. Frente ao espanhol Verdasco, jogador que deu bastante luta, Goffin venceu por 3-1 (7-6, 2-6, 6-3 e 6-4).
De resto, David Goffin mereceu elogios de Rafa Nadal no final do mês de maio, jogador espanhol que considerou o jovem belga “um jogador muito completo”. Ainda que o serviço não seja o seu forte, Goffin apresenta qualidade no “return”, é bastante rápido e isso fez claramente a diferença no encontro com o “lutador” Verdasco.
Duelo
À semelhança do que tem vindo a acontecer, Novak Djokovic esforçar-se-á por fechar o encontro o quanto antes e preservar-se para os duelos seguintes. O sérvio tem dado boas indicações e vai defrontar um jogador que não apresenta grandes créditos a nível do serviço. O sérvio tem tudo para vencer em três sets.