New York Jets – New England Patriots (NFL)
Jets e Patriots medem forças no MetLife Stadium no domingo. Um empate entre o último e o primeiro classificado da AFC Este pode não parecer particularmente estimulante mas o fator rivalidade é uma variável que altera o equilíbrio entre as duas equipas. Ryan Fitzpatrick volta a ser o quarterback titular despois da jornada de descanso. Há mesmo nuvens no céu de New England ou andam simplesmente a inventar coisas para apontar à equipa de Foxborough?
Para não variar os Patriots já descolaram na frente da AFC Este. Esta temporada o fundo da tabela parece destinado aos New York Jets. A equipa de Todd Bowles soma três vitórias e sete derrotas mas nem assim o treinador está disposto a dar a temporada por perdida e começar a preparar o futuro da equipa. Essa é vontade esmagadora dos adeptos dos Jets, o que não admira. Qualquer coisa que dê sentido ao que falta da época regular sempre servia de distração da miséria a que têm assistido. Nem os elementos experientes e com qualidade – como Fitzpatrick ou Darrelle Revis – estão a fazer uma campanha desoladora. Mas Bowles recusa essa escapatória. Diz ele que quer continuar a trabalhar semana a semana. Chegar à quarta vitória e a seguir pensar em alcançar a quinta, por aí fora.
Seja como for, é com essa orientação que a equipa regressa da jornada de descanso. Se antes da pausa Bryce Petti teve a sua oportunidade (dezanove passes completos em trinta e duas tentativas, uma interceção e um touchdown), agora volta-se à opção inicial. Ryan Fitzpatrick não jogou frente aos Los Angeles Rams (9-6) com um problema no joelho mas agora volta à titularidade. O QB está a ter uma época para esquecer – oito passes para TD e treze interceções – mas tem experiência em defrontar os Patriots.
No domino passado os Rams conseguiram concretizar três field goals e mesmo assim venceram a partida já que os Jets se ficaram por um TD no segundo período, ao qual nem sequer conseguiram somar o ponto-extra.
Os New England Patriots reagiram à derrota com os Seahawks (31-24) com mais um triunfo em San Francisco (30-17). O ataque conseguiu concretizar dezassete pontos no último quarto – dois touchdowns e um FG – para deixar os 49ers definitivamente para trás. Apesar da equipa continuar a ganhar são já vários os analistas que alertam para algumas debilidades defensivas que é preciso atacar se os Patriots querem mesmo chegar ao Super Bowl, e querem sempre. O duelo em Seattle colocou em evidência que a defesa de New England não é páreo para ofensivas mais físicas e poderosas. A defesa ao jogo em corrida e o pass rush, funções que recaem sobre os mesmos elementos deixaram a desejar. A pressão sobre o quarterback melhorou frente aos 49ers – cinco sacks – mas convenhamos que a oposição não tinha o mesmo nível. Carlos Hyde, o running back da equipa de San Francisco, conseguiu correr oitenta e seis jardas em dezanove tentativas.
Tom Brady (vinte e quatro passes completos em quarenta tentativas para duzentas e oitenta jardas de progressão, sem interceções e com quatro passes para TD) fez mais um jogo tremendo no regresso à sua cidade natal. Esta semana o quarterback foi poupado nos treinos, supostamente devido a queixas no joelho direito. É provável que seja a pancada que sofreu em Seattle e que mais tarde o levou a usar uma manga térmica.
2015 | New York Jets | New England Patriots | MetLife Stadium | 26-20, OT | |
2015 | New England Patriots | New York Jets | Gillette Stadium | 30-23 | |
2014 | New York Jets | New England Patriots | MetLife Stadium | 16 -17 | |
2014 | New England Patriots | New York Jets | Gillette Stadium | 27-25 |
No ano passado os Jets venceram o duelo em East Rutherford no prolongamento, interrompendo assim uma sucessão de três vitórias para os Patriots.