New York City – Chicago Fire (MLS)

Na semana do regresso à competição na Major League Soccer, os New York City recebem os dois líderes da Conferência Este. Depois de um empate perante Toronto, o conjunto de Patrick Vieira receberá os Chicago Fire, que não tiveram agendamentos para o meio da semana. Será, assim, uma equipa de New York City marcada por trabalhos forçados frente a dois adversários muito exigentes que irá receber uns Chicago Fire prontos a dar o salto para o primeiro lugar, aproveitando assim, da melhor maneira, a perda de pontos do conjunto canadiano.

Os New York City estão a fazer uma temporada dentro do planeado. Depois de, na época passada, terem crescido a olhos vistos, com melhor organização e com uma utilização mais pensada das suas estrelas, Patrick Vieira decidiu-se por uma reformulação da sua equipa. Contratando jogadores que farão mais sentido para o nível e ritmo da Liga, bem como gerindo melhor o estado de forma da equipa, o treinador francês aponta, não só a fazer uma fase regular bem perto do topo, com o objectivo de entrar nos dois primeiros lugares perfeitamente intacto, mas também o de conseguir fazer uma segunda fase a bom nível, com os melhores jogadores preparados para terem esse ponto alto numa fase a eliminar e de enorme pressão. A experiência para o enfrentar está disponível num plantel que tem muitas opções. No entanto, será de notar que nos últimos dois encontros realizados, a equipa não ganhou, perdendo na deslocação ao terreno dos Vancouver Whitecaps e na recepção aos Toronto FC da passada quarta-feira. Sean Johnson já actuou nesta partida, depois de ter estado com a selecção dos Estados Unidos na fase de grupos da Gold Cup, sendo que Khiry Shelton, Ronald Matarrita, Rodney Wallace e Miguel Camargo apresentam problemas físicos que os poderão deixar de fora da convocatória.

Onze Provável: Johnson – RJ Allen, Chanot, Callens, Sweat – Maxi Moralez, Ring, Herrera – Harrison, David Villa, McNamara.

Os Chicago Fire estão a fazer uma temporada bem acima das expectativas, lutando, neste momento, pelo primeiro lugar da Conferência Este. Era essa a expectativa do clube quando contratou Veljko Paunovic, mas só quando o plantel foi apetrechado com uma série de jogados muito experientes, no início desta época, é que se começou a crer que Chicago poderia render, realmente, muito mais. O facto de, na MLS, os milagres não se consumarem com muita facilidade – ter melhores jogadores ajuda, mas não é um caminho 100% certo para se atingir o sucesso, fazia-nos precisar de uma metade da temporada para perceber a equipa da cidade do vento. E sim, é um facto de que Chicago está mais forte e, em fase regular, tem a capacidade para fazer a diferença. A dúvida será perceber se, quando chegarem os jogos a eliminar, conseguirão dar o mesmo tipo de resposta. Descansados desde o dia 6 de Julho, os homens dos Chicago Fire terão nesta partida um excelente teste às suas capacidades. Dax McCarty está com a selecção dos Estados Unidos e é ausência, enquanto John Goosens, Jorge Bava e David Ashakyan são dúvidas devido a lesão.

Onze Provável: Lampson – Conner, Kappelhof, João Meira, Vincent – Juninho, Schweinsteiger – de Leeuw, A. Álvarez, Accam – Nikolic.

Apenas cinco jogos disputados entre as duas equipas, Chicago só venceu uma partida em casa, tal como os New York City, sendo o empate o resultado mais habitual nos encontros entre estes conjuntos no Yankee Stadium.

No entanto, depois de ceder pontos na quarta-feira, os New York City não podem voltar a fazê-lo, enquanto os Chicago Fire tem a atracção da proximidade ao primeiro lugar. Um jogo de emoções altas.