Nápoles – Shakhtar Donetsk (Liga dos Campeões)

O Nápoles agarra-se a uma réstia de esperança mas sabe que terá que deixar tudo em campo para não ficar desde arredado da fase seguinte da Liga dos Campeões. Os líderes da Serie A lutaram com bravura nas duas mãos com o City mas saíram de mãos a abanar. Já a formação de Paulo Fonseca está a ser a sensação deste Grupo F e só precisa de um ponto para garantir presença nos oitavos.

O Nápoles está isolado no primeiro lugar da Serie A, com onze vitórias e dois empates, dois pontos acima do Inter. Quem tem acompanhado minimamente o futebol italiano sabe que há anos a Juve tem rapado tudo e é, portanto, muito significativo, este ascendente dos Azzurri. Não é de estranhar que, nesse contexto, a prioridade absoluta seja o campeonato doméstico. Mas como se viu nos confrontos com o Manchester City, o Nápoles não está disposto a abdicar simplesmente das suas chances na Liga Milionária. Infelizmente, apesar dos esforços meritórios, a equipa italiana saiu de mãos a abanar dos dois encontros com a formação de Pep Guardiola (2-1 em Manchester e 2-4 em Itália), pelo menos no que respeita a pontos. Os Cityzens lideram o agrupamento só com vitórias portanto estes duelos nunca seriam impeditivos da qualificação. O problema veio da Ucrânia, especificamente da derrota sofrida na deslocação ao terreno do Shakhtar (2-1), logo a abrir a fase de grupos. Maurizio Sarri já reconheceu que ele próprio subvalorizou o conjunto ucraniano, que tem jogares com qualidade e um treinador de quem se haverá de falar muito mais daqui para a frente, palavras do italiano. O técnico dos Azzurri também diz que aprendeu a lição e agora, com apenas três pontos a sua equipa não tem outra opção senão dar tudo em campo para bater, necessariamente por melhor diferencial que o 2-1 da primeira volta, o Shakhtar.

O Nápoles está a dominar e a encantar nas lides domésticas. Liderados por Marek Hamsik, e com Lorenzo Insigne e Dries Mertens à solta, os Azzurri têm uma média superior a três golos por partida na Serie A. No regresso do campeonato, receberam a visita do AC Milan (2-1) e garantiram mais três pontos. Um triunfo sólido a que o golo de Alessio Romagnoli, já para lá dos noventa, dá uma perspetiva ilusória.

Onze Provável: Reina – Hysaj, Albiol, Maksimovic, Mário Rui – Diawara, Jorginho, Hamsik – Callejón, Mertens, Insigne.

Quando o sorteio emparelhou as equipas do Grupo F, o Shakhtar Donetsk era dado como candidato a disputar com o Feyenoord a vaga de passagem aos dezasseis avos da Liga Europa. Mas a equipa de Paulo Fonseca surpreendeu. Já Guardiola tinha afirmado, aquando do primeiro embate com a formação ucraniana, que tinha sido um dos adversários mais complicados que havia defrontado até então. Nessa vista ao Etihad os visitantes não conseguiram pontuar, mas já tinham metido o seu grãozinho na engrenagem na jornada inicial, quando bateram o Nápoles (2-1). Há partida para a penúltima partida da fase de grupos o Shakhtar soma nove pontos, três a menos que o City mas já seis a mais que os Azzurri. Basta um amealhado em Itália para descartar em definitivo o Nápoles e garantir presença nos oitavos.

No fim de semana o Shakhtar Donetsk, que lidera a Liga Russa, sofreu a segunda derrota nas competições domésticas, em casa frente ao PFC Oleksandriya (1-2).

Para esta deslocação a Nápoles Fonseca tem duas baixas confirmadas: Maksim Malyshev e Sergey Krivtsov.

Onze Provável: Pyatov – Butko, Ordets, Rakitskiy, Ismaily – Fred, Stepanenko – Marlos, Taison, Bernard – Ferreyra.

Shakhtar Donetsk

2-1

Napoli

Liga dos Campeões 2017/18

O único confronto entre as duas equipas foi o da primeira volta.