Nápoles – Juventus (Série A)
Menos de um mês depois de se terem defrontado na decisão da Supertaça, Nápoles e Juventus voltam a estar frente a frente, desta feita para a Série A e no San Paolo.
Análise Nápoles
Derrotado na na Supertaça 2020 (a 20 de janeiro) e eliminado nas meias-finais da Taça de Itália na última semana, o Nápoles centra atenções na Série A e na Liga Europa, atribuindo natural prioridade à disputa do campeonato por forma a garantir uma vaga na próxima edição da Liga dos Campeões. Liderados por Gennaro Gattuso, os napolitanos seguem no sexto lugar da tabela com 37 pontos conquistados em 20 desafios, a três dos lugares que permitem o acesso “milionário” e com menos um encontro disputado.
Derrotado nos últimos dois encontros, o Nápoles não vence há três jogos: após um empate sem golos na receção à Atalanta na primeira mão da Taça de Itália, perdeu no Luigi Ferraris com o Genoa (2-1) e posteriormente viu gorada a possibilidade de se apurar para a final da Taça de Itália ao sucumbiu em Bergamo por três bolas a uma. Sem tempo para lamentar a eliminação, o Nápoles teve menos de 72 horas para recuperar da eliminação do ponto de vista físico e anímico e preparar este duelo com a Juve. Mesmo sem os fervorosos adeptos nas bancadas do San Paolo, o plantel do Nápoles sabe o quão importante é o duelo com uma das suas principais rivais e, como tal, precisa “limpar a cabeça” e entrar em cena com os índices de concentração e intensidade nos píncaros para tentar almejar algo de positivo aqui.
Enquanto anfitrião, ao cabo de dez jogos disputados, o Nápoles contabiliza seis vitórias, um empate e três derrotas com 27 golos marcados – só ficou “em branco” na receção ao Sassuolo – e dez sofridos – distribuídos por seis desses dez jogos. Os últimos dois encontros em casa saldaram-se em triunfos frente a Fiorentina (6-0) e Parma (2-0). Sassuolo (0-2), AC Milan (1-3) e Spezia (1-2) foram os três conjuntos que venceram no San Paolo.
O Nápoles entrará em cena condicionado em função das ausências de alguns habituais titualres. Ghoulam e Koulibaly testaram positivo à COVID-19, ao passo que Hysak, Mertens, Demme e Manolas estão lesionados.
Onze provável: Ospina, Mário Rui, Rrahmani, Maksimovic, Lorenzo, Bakayoko, Elmas, Zielinski, Insigne, Petagna, Lozano
Análise Juventus
Uma vez assegurado o acesso à final da Taça de Itália, a Juventus volta à ação na tentativa de alcançar o decacampeonato. A “Vecchia Signora” viaja até Nápoles em busca da terceira vitória consecutiva em contexto de Série A, após os sucessos verificados diante de Bologna (2-0), Sampdoria (2-0) e Roma (2-0). Pelo meio, a Juve eliminou SPAL 2013 (4-0) e Inter da Taça de Itália (1-2; 0-0).
Há sete jogos que a Juve não sabe o que é perder e Andrea Pirlo está naturalmente satisfeito com a atual dinâmica numa altura em que se aproxima o primeiro encontro dos “oitavos” da Liga dos Campeões frente ao Porto. A visita a Nápoles acontece quatro dias depois do duelo com o Inter (a Juve beneficiou de mais um dia de descanso que o Nápoels), encontro em que Pirlo não procedeu a grandes poupanças. Ainda que o duelo com os portistas se aproxime, Pirlo também não irá gerir a equipa em função disso, até porque há muito terreno a recuperar na luta pelo “scudetto”. Ainda que sem impressionar, a Juve vai conseguindo cumprir jogo após jogo e ambiciona manter a consistência exibida ao longo das últimas jornadas por forma a somar mais três pontos em Nápoles.
Bonucci, Dybala e Arthur não vão a jogo, todos a contas com lesões.
Onze provável: Szczesny, Cuadrado, de Ligt, Chiellini, Danilo, Bentancur, Rabiot, McKennie, Chiesa, Morata, Ronaldo
Dica de Prognóstico
O momento do Nápoles, assim como as condicionantes com as quais Gattuso terá que lidar na hora de montar a equipa, levam-nos a crer que o favoritismo da Juve sai reforçado. A “Vecchia Signora” deverá ser capaz de somar três pontos aqui.