Minnesota Vikings – Green Bay Packers (NFL)
Os Minnesota Vikings inauguram o novo estádio com certo receio que o grande rival da NFC Norte venha estragar a festa. Mais uma vez a defesa carregou a equipa no jogo de abertura mas a grande interrogação para domingo é perceber se Sam Bradford vai ou não a jogo. Os Green Bay Packers também venceram o primeiro encontro e com Jordy Nelson de volta ao ativo o ataque parece rejuvenescido. Para vencer este embate Minnesota precisa que Adrian Peterson apareça. Só os field goals não vão chegar para levar a melhor sobre os Cheeseheads.
Na semana um os Minnesota Vikings foram vencer a Tennessee (25-16), com metade da pontuação a vir de field goals. Shaun Hill foi o quarterback titular, o que explica, em parte, a pontuação. Mas não explica tudo. Os touchdowns de Hunter e Kendricks resultaram do aproveitamento de uma perda de bola e uma interceção Adrian Peterson ficou limitado a trinta e uma jardas em dezanove tentativas. E o conservadorismo das decisões do coordenador ofensivo Norv Turner fizeram o resto. Aliás, não se compreende a insistência em aproveitar todas as oportunidades para por Blair Walsh em campo, ele não é assim tão bom kicker. Quando os Vikings perderam Teddy Bridgewater por lesão percebeu-se que o golpe seria duro de digerir. Shaun Hill foi o escolhido para assumir o primeiro jogo e já se sabia que não se poderia esperar daí grandes mais-valias. Valeu frente aos Titans a defesa sólida de George Edwards, com o patrocínio do próprio Mike Zimmer, que mais uma vez carrega esta equipa às costas. Resta saber se Sam Bradford, por quem Minnesota pagou os big bucks, vai ou não a jogo na segunda partida. É certo que o quarterback está há quinze dias com o grupo e isso é particularmente complicado para a posição que desempenha, mas tanto dinheiro não foi para ele acompanhar os encontros a partir da lateral.
Para terem hipóteses de fazer a festa os Vikings precisam mesmo que Peterson apareça neste jogo, coisa que os Packers vão tentar evitar a todo o custo.
Os Green Bay Packers também se saíram bem do jogo inaugural, indo vencer a Jacksonville (27-23). Do ponto de vista ofensivo as coisas correram de forma mais fluida a ambas as equipas na primeira metade do encontro. Nos dois últimos períodos os touchdowns não pareceram e tanto os Packers como os Jaguars ficaram reduzidos à marcação de field goals.
Na temporada passada o ataque dos Cheeseheads acusou muito a falta de Jordy Nelson. Mas agora que o receiver está de volta ao ativo, recuperado da rutura nos ligamentos, Aaron Rodgers volta a ter a sua arma favorita. Se lhe derem tempo o QB de Green Bay desmonta qualquer defesa e arranja forma de fazer a jogada. Mesmo quando é incomodado é capaz como poucos de se desenrascar. Não pode ter sossego e os Vikings sabem disso. Esta terá que ser a prioridade na estratégia dos homens da casa mas não podem descurar a atenção a Eddie Lacy e James Stark. O jogo em corrida não pode ganhar ritmo. Os Jaguars tiveram essa atenção na semana passada, particularmente em relação a Lacy.
| 01/03/2016 | Green Bay Packers | Minnesota Vikings | 20-13 |
| 11/22/2015 | Minnesota Vikings | Green Bay Packers | 30-13 |
Na temporada passada cada equipa foi ganhar o jogo na saca do adversário. Em novembro os Vikings venceram em Lambeau Field e em janeiro os Packers retribuíram a gentileza no Metrodome. Foi a única vitória de Minnesota nos últimos sete duelos.
