México – Trindade e Tobago (Gold Cup 2015)
O Grupo C decide o seu vencedor nesta partida entre o cabeça-de-série México, que também é um dos grandes favoritos a vencer a competição, e Trindade e Tobago, que soube desenvencilhar-se com total aproveitamento das outras duas equipas do grupo e concorre, agora, a ficar em primeiro lugar do seu grupo. É esta a hora para o grupo às ordens de Miguel Herrera demonstrar todo o seu potencial, depois de ter desiludido com um empate frente à Guatemala.
O México fez o suficiente para deixar algumas dúvidas aos observadores da Gold Cup. Depois de uma goleada por 6-0 frente a uma equipa cubana que não apresenta níveis mínimos para estar nesta competição – sobretudo nessa jornada inaugural onde não tinha o seu técnico principal nem vários dos jogadores convocados por problemas com vistos e o desaparecimento de um deles – a equipa mexicana não foi além de um empate sem golos perante a também frágil seleção da Guatemala. É verdade que nesse encontro foram os mexicanos a única equipa a tentar alcançar o golo e a conseguir criar situações de perigo, mas, mesmo assim, com mais de 60% de posse de bola, a equipa mais forte não o foi o suficiente para chegar ao golo. Vencer Trindade e Tobago é condição obrigatória para terminar no primeiro lugar do Grupo C, pelo que o técnico mexicano não deverá promover muitas alterações e entrar com o seu melhor onze na partida.
Onze provável: Ochoa – Paul Aguilar, F. Rodriguez, Diego Reyes, Layun – H. Herrera, J. Vazquez, A. Guardado – Jonathan dos Santos – Carlos Vela, Oribe Peralta.
A equipa de Trindade e Tobago já cumpriu os mínimos na Gold Cup e tudo o que conseguir somar à sua performance poderá ser creditado como um excelente resultado. Os tobaguenhos não deixaram espaço para qualquer dúvida em relação à sua superioridade para com Cuba e Guatemala, chegando à última jornada a precisar apenas de um empate para terminar em primeiro lugar do seu grupo. Curiosamente, o homem que marcou em ambas as partidas foi o defesa-central Sheldon Bateau, que alinha na Liga Belga com a camisola do Mechelen. O técnico Stephen Hart permitiu alguma rotação para o jogo da segunda jornada, frente aos cubanos, devendo agora recuperar o seu onze inicial da primeira partida, onde se encontram mais jogadores que podem oferecer velocidade e capacidade para surpreender o México no contra-ataque. Será fundamental que a linha defensiva dos tobaguenhos não cometa erros perante a maior pressão da equipa mexicana, de forma a poder manter viva a possibilidade de passar em primeiro lugar e, com isso, sonhar ainda com um feito mais assinalável na presente edição da prova. Boucaud, que viu dois cartões amarelos, é o único jogador impossibilitado de dar o seu contributo à equipa.
Onze provável: Williams – Cyrus, Abu Bakr, S. Bateau, Joevin Jones – David, Hyland, K. George, C. Cato – Guerra, K. Jones.
O México tem exercido o seu domínio perante os tobaguenhos nos últimos encontros entre as duas seleções, mas sempre sem se revelar capaz de alcançar grandes diferenças de golos.
México | 1-0 | Trindade e Tobago | Gold Cup ´13 |
Trindade e Tobago | 2-2 | México | WC2010 CONCACAF |
México | 2-1 | Trindade e Tobago | WC2010 CONCACAF |
Trindade e Tobago | 2-1 | México | WC2006 CONCACAF |
México | 2-0 | Trindade e Tobago | WC2006 CONCACAF |
Com o favoritismo a estar do lado da equipa orientada por Miguel Herrera, a vantagem pontual de Trindade e Tobago poderá baralhar as contas e fazer com que as dificuldades encontradas pelos mexicanos para marcar à Guatemala pesem na mente dos jogadores.
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