México – Chile (Copa América)
A selecção do México e a selecção do Chile colocam-se frente a frente no Levi’s Stadium, California, num embate a contar para os quartos de final da Copa América. Os mexicanos tiveram algumas dificuldades em se qualificar como líderes do Grupo C, tendo empatado a última jornada contra a Venezuela num encontro salvo por Jesús Corona, do FC Porto, que marcou o golo do empate. Já o Chile, embora se tenha qualificado em 2º lugar do Grupo D, atrás da líder Argentina, chega aqui com o estatuto de actual campeão em título nesta prova, o que os deixa logo à partida um adversário temível.
O México chegou a estes quartos de final depois de se qualificar como líder do Grupo C, constituído pela Venezuela, Uruguai e Jamaica, somando 7 pontos, fruto de 2 vitórias e 1 empate e com parciais de 6 golos marcados e 2 golos sofridos. Os mexicanos enfrentaram algumas dificuldades em qualificarem-se como líderes do agrupamento, sendo que na última jornada enfrentou uma Venezuela que se colocou na frente do marcador logo aos 10 minutos de jogo, tendo valido o extremo direito do FC Porto, Jesús Corona, que marcou o golo do empate aos 80 minutos de jogo, deixando a selecção mexicana com os mesmos 7 pontos que os venezuelanos, valendo-lhes então a superioridade na diferença de golos marcados e golos sofridos. El Tricolor conta com várias presenças na prova, e embora nunca tenha vencido a prova na sua história, desde o início do Milénio que têm vindo a mostrar ambição de o fazer, alcançando a final em 2001, eliminados pela Colômbia, e as meias finais em 2007, eliminados pela Argentina.
Também a disputar as eliminatórias da CONCACAF de acesso ao Mundial 2018, os mexicanos encontram-se lançados na prova, ocupando o 1º lugar do Grupo A com 12 pontos, 8 a mais que o 2º e 3º classificados, Honduras e Canadá. El Tricolor conseguiu uma boa campanha na Fase de Grupos, demonstrando um bom rendimento tanto no processo defensivo como no ofensivo, sendo mesmo na frente de ataque que constam as suas melhores armas, o veterano Peralta do América, Raúl Jiménez, do Benfica, e Chicharito Hernández, do Bayer Leverkusen. Importa destacar que desde o início do ano que os mexicanos não perderam nenhum dos últimos 22 jogos que disputaram, incluindo jogos amigáveis.
Nos seus últimos 5 jogos, sendo os 2 primeiros de cariz amigável, o México apresenta um histórico de 4 vitórias e 1 empate. Esta sequência de resultados iniciou-se com uma vitória por 1-0 na recepção ao Paraguai. Seguiu-se uma vitória por 1-0 na recepção ao Paraguai, uma vitória por 3-1 com o Paraguai, uma vitória por 2-0 com a Jamaica, e na última jornada, um empate por 1-1 com a Venezuela. Aquino, por lesão, é baixa confirmada.
Onze Provável: Ochoa – Dueñas, Araujo, Corona e Moreno – Molina, Layún e Herrera – Jiménez, Chicharito e Corona.
O Chile, por sua vez, chegou a estes quartos de final depois de se qualificar como 2º classificado do Grupo D, constituído pela Argentina, Panamá e Bolívia, somando 6 pontos, fruto de 2 vitórias e 1 derrota e com parciais de 7 golos marcados e 15 golos sofridos. Os chilenos conseguiram uma boa campanha ao longo da fase de grupos, escorregando apenas às mãos da poderosa Argentina que se qualificou como líderes do agrupamento, demonstrando ainda alguma desorganização defensiva ao sofrer 5 golos em apenas 3 jogos, valendo-lhes então a eficácia ofensiva. La Roja conta com um grande número de presenças nesta prova, contudo, venceu a competição por apenas uma vez na sua história, no ano passado, tendo a prova sido realizada no seu País. Já nas eliminatórias da CONMEBOL de acesso ao Mundial 2018, os chilenos ocupam o 4º lugar de qualificação, com os mesmos 10 pontos que a 5ª Colômbia. Este actual campeão em título, apesar de apresentar um conjunto de qualidade, tem estado um pouco abaixo das expectativas, sendo importante relembrar que a vitória sobre a Bolívia, última classificada, foi arrancada a ferros com uma grande penalidade aos 100 minutos de jogo, mesmo no fim do prolongamento, e que mesmo apesar de vencerem o Panamá por 4-2, tiveram alguma dificuldade em suster as investidas ofensivas.
Nos seus últimos 5 jogos, sendo os 2 primeiros de cariz amigável, o Chile apresenta um histórico de 2 vitórias e 3 derrotas. Esta sequência de resultados iniciou-se com uma derrota por 1-2 na recepção à Jamaica. Seguiu-se uma derrota por 1-0 em terreno do México, uma derrota por 2-1 com a Argentina, uma vitória por 2-1 contra a Bolívia, e na última jornada, uma vitória por 4-2 contra o Panamá. Isla, castigado, é baixa confirmada.
Onze Provável: Bravo – Fuenzalida, Jara, Medel e Beausejour – Díaz, Vidal e Aránguiz – Orellana, Vargas e Sánchez.
Nos seus últimos 8 confrontos directos, o México venceu 3 embates, tendo o Chile vencido apenas 2. Os restantes 3 jogos terminaram empatados.
México
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1-0 |
Chile
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Amigáveis 2016
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Chile
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3-3 |
México
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Copa América 2015
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Chile
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0-0 |
México
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Amigáveis 2014
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México
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1-0 |
Chile
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Amigáveis 2011
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Chile
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2-1 |
México
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Copa América 2011
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México
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1-0 |
Chile
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Amigáveis 2010
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México
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0-1 |
Chile
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Amigáveis 2008
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México
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0-0 |
Chile
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Copa América 2007
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Este é um jogo onde ambas equipas irão entrar focadas e com olhos postos na vitória. O México tem-se mostrado mais consistente desde o início da prova, demonstrando um bom registo defensivo e um bom registo ofensivo, a passo que os chilenos têm estado abaixo das expectativas, inconstantes e desorganizados defensivamente, valendo-lhes o sector ofensivo que tem marcado com regularidade. Posto isto, espera-se uma partida com alguns golos, onde ambas equipas devem chegar ao golo.