Marcel Granollers – Jo-Wilfried Tsonga (Barcelona Open)
Marcel Granollers teve que bater Marinko Matosevic para passar à segunda ronda do Troféu Conde de Godó. Jo-Wilfried Tsonga, sexto cabeça de série, teve passagem direta. Será um bom teste para o francês, que ainda só disputou cinco encontros oficiais esta temporada, se ambientar à competição em Barcelona.
Marcel Granollers tenta, esta quarta-feira, igualar a sua melhor classificação no Open de Barcelona, a presença nos oitavos de final de 2013 (perdeu com Nicolas Almagro). No ano passado ficou-se pela ronda anterior, eliminado por Dominic Thiem. O espanhol entrou com o pé direito nos courts do Real Clube de Ténis Barcelona, vingando-se da eliminação precoce de Marinko Matosevic em Acapulco. Granollers, o sexagésimo tenista mais cotado do circuito avançou confortavelmente na primeira ronda, batendo o australiano por dois sets a zero (6-2, 6-3). Agora terá pela frente Tsonga e resta saber se irá garantir a segunda passagem ao grupo dos últimos dezasseis ou ficar pela segunda ronda, como no ano passado. O espanhol admitiu que só jogando o seu melhor ténis poderá ultrapassar o obstáculo francês, ainda que o adversário possa estar sem grande ritmo competitivo.
O problema é que Marcel Granollers também já se viu obrigado a abandonar dois torneios esta temporada. Em Chennai teve problemas no joelho. Em Casablanca, na primeira semana de abril, onde tinha sido finalista na edição anterior, sentiu a perna direita comprometida.
No Open da Austrália, Granollers caiu na segunda ronda, diante de Gilles Simon (7-6, 6-2, 6-4). O ponto alto da temporada aconteceu em Zagreb, onde atingiu a semifinal, sendo eliminado pelo italiano Andreas Seppi (7-6, 6-1). Mas entre o torneio suíço e Monte Carlo participou em cinco eventos – Roterdão, Acapulco, Indian Wells, Miami e Casablanca – sem passar da primeira tentativa.
Jo-Wilfried Tsonga até terminou 2014 em grande, em representação da França na final da Taça Davis, que a Suíça venceu. Mas só agora está a regressar, paulatinamente, à competição. Uma inflamação no antebraço forçou a desistência do primeiro Major da época e a que o francês só iniciasse a temporada no mês de março, em Miami. Ao todo conta cinco partidas disputadas em 2015, duas na Flórida, onde foi afastado na terceira ronda pelo compatriota Gael Monfils (6-4, 7-6). Tendo em conta a quase inexistente rodagem no circuito, a passagem por Monte Carlo até correu de feição. Na estreia ultrapassou o jovem Jan-Lennard Stuff (6-4, 6-4). Na segunda ronda superiorizou-se ao belga David Goffin (6-3, 6-4), ainda, a espaços, evidenciando certa rigidez de movimentos. Nos oitavos não resistiu ao também regressado de lesão Marin Cilic (6-3, 7-6).
Tsonga só por uma vez antes marcou presença no torneio catalão e provavelmente está a fazê-lo agora para ganhar ritmo competitivo. Em 2010 atingiu os quartos de final, altura em que foi travado pelo holandês Thiemo de Bakker, com os parciais de 6-4, 3-6 e 6-3. O francês foi hoje agraciado na capital catalã com o Prémio Jogador 10 do Troféu Conde de Godó, atribuído pela Associação de Jornalista de Ténis, que o considerou um dos tenistas mais espetaculares do circuito profissional.
Granollers e Tsonga só se defrontaram por duas vezes, ambas redundaram a favor do jogador mais cotado. Mas o último embate aconteceu há já três anos.
2012 | Winston Salem | Tsonga | 2 | 6 | 6 | QF | ||||
Granollers-Pujol | 0 | 1 | 2 | |||||||
2008 | Masters de Madrid | Tsonga | 2 | 3 | 6 | 7 | 2R | |||
Granollers-Pujol | 1 | 6 | 3 | 6 |
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