Mali Sub-23 – México Sub-23 (Torneio de Toulon)
Os jovens do Mali e México buscam ainda a primeira vitória no Torneio de Toulon. Os malianos, que ainda só fizeram um jogo, perderam pela margem mínima com os checos. Mais preocupante é a situação dos Sub-23 mexicanos, que já somaram o segundo desaire e caíram para o fundo da tabela. A prestação dos ainda campeões olímpicos começa a preocupar.
O Mali Sub-23 falhou a qualificação para o Torneio Olímpico do Futebol e esta presença de estreia no Torneio de Toulon faz-se sem qualquer pressão. No jogo de estreia os pupilos de Fousseni Diawara deram boa conta de si diante da formação da República Checa. O golo isolado de Jakub Fulnek, aos sessenta e três minutos do encontro, valeria o triunfo para a seleção europeia. Mas uma derrota pela margem mínima é não é um mau resultado. Destes jogadores africanos só um – Yves Bissouma, do AS Real Bamako – não está já a jogar no estrangeiro. Portanto a competição não lhes é estranha. A maioria alinha em clubes franceses, mas há quem esteja na Bélgica, Hungria, Turquia, Aústria e até Portugal. Felaye Sacko é jogador do Vitória de Guimarães.
Na segunda jornada o Mali foi a equipa a descansar. Ocupa assim o meio da tabela do Grupo A, que França e República Checa lideram, ambas com duas vitórias. Depois deste embate com o México, os malianos defrontam na terça-feira o país anfitrião e terminam o calendário da fase de grupos na quinta, frente à Bulgária.
Onze Provável: Diabatere – Samba Traoré, Diakité, Alassane Diaby, Coulibaly, Tianda, Diabaté, Falaye Sacko, Samassékou, Niané, Guilavogui.
O México Sub-23 somou a segunda derrota no Internacional de Esperanças de Toulon e caiu para o último lugar do Grupo A, com zero pontos, cinco golos sofridos e dois marcados. No primeiro encontro, com a França, os rapazes de Raúl Gutiérrez já tinham levado um banho de futebol e desta vez não foi muito melhor. A primeira parte foi mesmo fraquinha e os golos de Dominik Preisler e Matej Pulkrab, aos dez e quinze minutos, só vieram reforçar o desequilíbrio entre as equipas. Posso apenas imaginar o puxão de orelhas do selecionador ao intervalo, não há de ter sido bonito. Fosse o que fosse, surtiu efeito. O grupo entrou determinado a limpar a imagem dos primeiros quarenta e cinco minutos. Melhoraram e conseguiram reduzir, aos sessenta e um, através de um remate de Jordan Silva, que aproveitou uma bola solta na área. Mas não foi suficiente para, frente a um adversário muito consistente, conseguir pelo menos a igualdade. Faltam apenas dois compromissos aos mexicanos, nesta fase de grupos, e por este caminho estão muito perto de serem eliminados. Depois do Mali fica a penas a faltar a partida com a Bulgária, na próxima terça-feira.
Raúl Gutiérrez fez várias alterações no onze, relativamente ao que tinha defrontado a França, a começar na baliza, onde deu oportunidade ao guarda-redes do FC Porto, emprestado ao União da Madeira, Raúl Gudiño. Um dos poucos que se manteve foi o jovem Omar Govea, do Porto B, sinal de que o selecionador não ficou descontente com a sua prestação nesse primeiro jogo.
Onze Provável: Gudiño – Jordan Silva, Osvaldo Rodríguez, Juan Carlos Garcia, Govea, Salas, Cota, Daniel Álvarez, Alejandro Diaz, Jesús Garcia, Erik Torres.
O Mali que ocupa o meio da tabela do seu grupo e que ainda só fez um jogo, encontra-se bastante motivado. No entanto o México, que se encontra em último lugar do Grupo A, que já somou duas derrotas e que se encontra muito perto de ser eliminada, apresenta-se com várias alterações para este jogo o que pode fazer com que saia vitorioso.