Lituânia – França (Eurobasket)
Início da segunda fase do Eurobasket, com as doze melhores equipas da prova a dividirem-se em duas séries de seis. No Grupo E, a Lituânia terá um teste de dificuldade elevada ao encontrar a França, uma das duas equipas a entrar nesta fase com duas vitórias – a outra é a Sérvia.
Perder com os sérvios acabou por marcar, negativamente, o percurso da Lituânia na primeira fase. A equipa orientada por Jonas Kazlauskas esteve no grupo de maior equilíbrio na primeira fase e, ao perder na primeira jornada, viu-se em situação de aperto logo a abrir o Eurobasket. Seguiram-se três vitórias, frente a Macedónia, Letónia e Montenegro, voltando a perder, no fecho do Grupo, frente à Bósnia e Herzegovina. Foi, então, graças à diferença entre pontos marcados e sofridos que os lituanos se mantiveram em competição. Mantas Kalnietis é peça central do jogo lituano, contribuindo com pontos e assistências, num conjunto onde à falta de um verdadeiro base, se esforça por elevar os confrontos a nível físico. Aí, sim, com Linas Kleiza a ser um dos extremos mais poderosos da prova, Jonas Valanciunas, Jonas Maciulis, Darjus Lavrinovic e Donatas Motiejunas a ocuparem fortemente a área restritiva, a Lituânia tem os seus pontos mais fortes. Depois de jogos de elevada exigência no seu Grupo, a Lituânia deverá encontrar adversários não tão fortes neste capítulo. Se isso jogará a seu favor, ou não – quem defenderá Tony Parker, por exemplo? – é o que começaremos a perceber já neste encontro.
Para a França, a derrota frente à Alemanha na jornada inicial foi um mal menor, já que, com os germânicos a ficarem de fora da segunda fase, os gauleses começam com a sua ficha limpa a lutar pela melhor posição nos quartos-de-final. Tony Parker é a figura que alimenta a seleção francesa de todas as formas. O jogador francês está neste Eurobasket decidido a levar a sua equipa à vitória, mesmo que na falta de alguns dos jogadores mais importantes da equipa. Nicolas Batum e Mickael Gelabale elevam a capacidade atiradora e oferecem dimensão física ao jogo exterior francês, que tem, ainda, em Nando de Colo, um sexto jogador que permite manter a rotação muito elevada. No jogo interior, Alexis Ajinca e Boris Diaw são as opções iniciais do técnico Vincent Collet, enquanto Joffrey Lauvergne oferece boa capacidade de luta debaixo das tabelas.
No confronto destas duas seleções, a França parece ter larga vantagem no jogo exterior, enquanto a Lituânia poderá ter uma ligeira superioridade no jogo interior. Da intensidade que ambas as equipas conseguirem colocar em jogo, poderá depender o resultado final desta partida. A França não terá tido, ainda, um teste de tão elevada dificuldade. Como reagirá frente a uma Lituânia sedenta de vitórias – e saída de um grupo onde o “sangue” foi nota regular em todos as partidas – será o sinal de até onde poderá Tony Parker levar a sua equipa neste Eurobasket.
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A Sérvia começa a segunda fase frente à Bélgica, num jogo onde detém todo o favoritismo. A Bélgica é um passageiro inesperado nesta segunda fase, com Axel Hervelle a trazer a equipa às costas, beneficiando de um grupo onde Israel, Grã-Bretanha e Alemanha estiveram muito longe das suas possibilidades. Num jogo onde poderá estar em disputa uma presença nos quartos-de-final, a Ucrânia, boa surpresa da primeira fase sob a liderança de Mike Fratello, enfrenta a Letónia, conjunto que esteve em evidência, também, no seu grupo. Será um jogo de muito equilíbrio entre duas equipas que alimentam ambições de chegar ao Mundial do próximo ano.
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