Jurgen Melzer – João Sousa (ATP Genebra)
Na segunda ronda do Open de Genebra João Sousa defronta Jurgen Melzer e tem uma boa oportunidade de passar à etapa seguinte. O experiente austríaco está para lá do top-100 e nesta temporada de terra batida o português tem vencido todos os desafios que lhe competem. À exceção de Rui Machado, claro.
Jurgen Melzer deu, esta semana, um tombo de dezanove lugares no Rankings ATP, que o deixou fora do top-100. É agora centésimo quarto, com um registo no ano de 2015 de onze vitórias e doze derrotas. Os problemas do austríaco, que teve como pico de carreira o oitavo lugar do mundo em 2011, já começaram no ano passado. Mas não se deixem enganar, Melzer passou grande parte da sua carreira entre o top-30. Convém não facilitar. A prestação em terra batida deste ano não está a ajudar, daí mais uma queda na hierarquia mundial. Genebra é apenas o quarto torneio nesta superfície em que marca presença, e em dois dos anteriores – Houston e Roma – não chegou sequer ao quadro principal, cedendo nos respetivos qualifyings frente a adversários modestos – Andrea Collarini (507º) e Stefano Napolitano (352º).
Na estreia no ATP 250 de Genebra, Melzer enfrentou e bateu o bósnio Damir Dzumhur, octogésimo sétimo do mundo, em sets diretos (6-2, 6-3).
João Sousa voltou a entrar no top-50 do Ranking ATP. O facto é que o vimaranense tem vindo a amealhar pontos nesta primavera da terra batida. A superfície não é a sua favorita e a que melhor se adequa ao seu estilo de ténis. Mas em 2014, no trajeto para Roland Garros, João não passou da ronda inaugural – à exceção de Casablanca, em que fez mais uma partida. Nesta temporada em pó de tijolo, o português aproveitou para capitalizar todos os duelos com adversários com uma cotação inferior à sua. Ou seja, venceu os jogos que lhe competia vencer e isso traduziu-se num crescendo de forma e confiança a jogar neste piso. E em pontos ganhos. Em Monte Carlo, Barcelona e Madrid foi até à segunda ronda, sendo então travado por Milos Raonic (6-3, 7-6), Santiago Giraldo (6-3, 3-6, 6-1) e Stanislas Wawrinka (7-6, 7-5). O canadiano está instalado no top-10 e o colombiano, em terra batida, vale bastante mais que o ranking que ocupa. Do suíço nem vale a pena falar, está vários furos acima. O Millennium Estoril Open foi o momento menos conseguido deste trecho, mas Rui Machado soube aproveitar as fragilidades de Sousa, a começar pelo facto de acusar muito a pressão das expetativas.
Na primeira ronda do torneio suíço teve que medir forças com o homónimo João (Olavo) Souza e foi superior ao brasileiro que é octogésimo do mundo (7-5, 6-3). O saque foi a arma dominante dos dois Joões mas o primeiro serviço do português entrou melhor. A maior parte dos jogos foi decidida rapidamente mas sempre que precisou de esticar um pouco o ponto o nosso João tirou vantagem, uma vez que o adversário ficava claramente desconfortável na troca de bolas mais longa.
Agora João Sousa terá a oportunidade de chegar à etapa seguinte, esticando o bom momento frente a um adversário com o qual leva ligeira vantagem nos confrontos diretos (2-1).
2014 | Dusseldorf | Melzer | 2 | 7 | 4 | 6 | R16 | |||
Sousa | 1 | 6 | 6 | 4 | ||||||
2013 | Kuala Lumpur | Sousa | 2 | 6 | 3 | 6 | SF | |||
Melzer | 1 | 4 | 6 | 4 | ||||||
2013 | Acapulco | Sousa | 2 | 6 | 6 | 1R | ||||
Melzer | 0 | 4 | 3 |
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