Jamaica – Venezuela (Copa América)
A selecção da Jamaica e a selecção da Venezuela colocam-se frente a frente este Domingo no Soldier Field, em Chicago, num encontro a valer para a 1ª jornada do Grupo C da Copa América. Depois de bater o Chile, actual detentor do título de campeão em prova, num encontro de cariz amigável no último sábado, a selecção da Jamaica chega aqui motivada em ir longe na prova. Já a selecção venezuelana chega aqui ainda um pouco desmotivada, mostrando-se incapaz de vencer qualquer um dos 3 encontros amigáveis que disputou durante o mês de Maio.
A Jamaica marca aqui a sua segunda presença consecutiva na prova, tendo participado na Copa América pela primeira vez na sua história no ano passado, onde não conseguiu ir além da fase de Grupos. Este ano, os jamaicanos pertencem ao Grupo C juntamente com o Uruguai, México e este seu oponente em jogo, um agrupamento com selecções de qualidade que dificultará o acesso às eliminatórias. No ano passado, para além de terem disputado a Copa América, os Raggae Boyz alinharam também na corrida pela Gold Cup, disputada no Canadá e Estados Unidos, onde conseguiram uma grande campanha que lhes permitiu chegar à final da prova, onde acabaram eliminados pelo México. Agora, os pupilos de Winfried Schafer chegam aqui motivados ao terem batido o actual detentor do título de campeão desta prova, Chile, num embate amigável no último sábado. Contudo, esta selecção que também já se encontra a lutar pelo apuramento ao Mundial 2018, a disputar na Rússia, está em maus lençóis no Grupo B onde ocupa um modesto 3º lugar com apenas 4 pontos, ficando 3 atrás do 2º classificado Panamá, e 6 pontos atrás da líder Costa Rica. Dos 23 convocados a esta prova, destacam-se principalmente Adrian Mariappa e Wes Morgan, do Crystal Palace e Leicester City.
Nos seus últimos 5 jogos, sendo os 4 primeiros a contarem para o apuramento ao Mundial, a Jamaica apresenta um histórico de 2 vitórias, 1 empate e 2 derrotas. Esta sequência de resultados iniciou-se com uma derrota por 0-2 na recepção ao Panamá. Seguiu-se uma vitória por 0-1 em terreno do Haiti, um empate por 1-1 na recepção à Costa Rica, uma derrota por 3-0 em terreno da Costa Rica, e na última jornada, uma vitória por 1-2 em terreno do Chile.
Onze Provável: Blake – Watson, Morgan, Mariappa e Lawrence – Austin, Williamson, Grant e McCleary – Barnes e Donaldson.
A Venezuela, por sua vez, tem sido presença constante nas últimas edições da prova, e apesar de no ano passado não ter ido além da fase de Grupos, em 2011 os venezuelanos conseguiram alcançar as meias finais, onde acabaram eliminados pelo Paraguai através da marcação de grandes penalidades, e perdendo contra o Peru na disputa pelo 3º e 4º lugar. Antes de alinhar nesta competição, La Vinotinto disputou 3 encontros de cariz amigável, contra o Panamá, Costa Rica e Guatemala, de modo a testar mais soluções que a ajude a ter sucesso nesta competição, no entanto, não conseguiram vencer nenhum dos jogos amigáveis. Os pupilos de Rafael Dudamel encontram-se também a disputar as eliminatórias do Mundial 2018 da CONMEBOL onde estão em muito maus lençóis, encontrando-se em 10º e último lugar com apenas 1 ponto somado, fruto de 1 empate e de 5 derrotas, com parciais de 7 golos marcados e 17 golos sofridos. Dos 23 convocados para esta prova, destacam-se principalmente o defesa Vizcarrondo, do Nantes, Velázquez, do Arouca, o capitão Tomás Rincón, do Génova, o jovem Juan Pablo Añor, do Málaga, e os avançados Salomón Rondón, do West Bromwich, e Josef Martínez, do Torino.
Nos seus últimos 5 jogos, sendo os 2 primeiros a contarem para as eliminatórias de acesso ao Mundial 2018, a Venezuela apresenta um histórico de 3 empates e 2 derrotas. Esta sequência de resultados iniciou-se com um empate por 2-2 em terreno do Peru. Seguiu-se uma derrota por 1-4 na recepção ao Chile, um empate por 0-0 em terreno do Panamá, uma derrota por 2-1 em terreno da Costa Rica, e na última jornada, um empate por 1-1 com a Guatemala.
Onze Provável: Hernández – Rosales, Velázquez, Vizcarrondo e Villanueva – Rincón e Figuera – Añor, Seijas e Martínez – Rondón.
Desde o início do Milénio que existiram 3 confrontos directos, tendo a Jamaica vencido 2 jogos, e a Venezuela o restante.
Jamaica
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2-1 |
Venezuela
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Amigáveis 2015
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Jamaica
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2-1 |
Venezuela
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Amigáveis 2004
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Venezuela
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2-0 |
Jamaica
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Amigáveis 2003
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Um jogo entre duas equipas que dão mais valor ao processo ofensivo do que ao processo defensivo, deixa de esperar que seja um encontro com algumas ocasiões de golo para os dois lados. A Venezuela detém claramente um sector ofensivo de maior qualidade, mas os defesas da Jamaica são bastante experientes e irão dificultar-lhes a vida. Espera-se que ambas equipas consigam chegar ao golo.