Hull City – Chelsea (Premier League)
Um Chelsea sob pressão visita o KCOM Stadium, onde enfrentará um Hull City também afetado pela goleada sofrida diante do Liverpool. Há um curioso paralelismo entre as duas equipas. Ambas vêm de duas derrotas consecutivas na Premier League, contra os mesmos adversários – Gunners e Reds –, intercaladas por um triunfo na Taça da Liga. Mas claro, os Blues têm maiores responsabilidades e diz-se que Abramovich teve uma conversinha com Antonio Conte, depois da derrota com o Arsenal, o que nunca é bom sinal.
O Hull City sofreu uma goleada no passado fim de semana em Anfield (5-1). Já se sabia que o embate seria duro, com os Reds ao rubro e a embalar facilmente para um festim de golos. Aconteceu mesmo isso. É fácil de antever que jogar dois jogos por semana seria particularmente prejudicial para os Tigers, cuja lista de lesões e plantel curto não permitem rotação digna desse nome. Enfrentar neste calendário especialmente preenchido Arsenal (1-4) e Liverpool, não ajudou nada o conjunto de Mike Phelan. Nestes dois embates da Liga a equipa sofreu nove golos, um problema que o treinador dos Tigers devia atacar de imediato. Não será fácil já que as baixas no setor defensivo são significativas e o lado direito terá que ser provavelmente entregue a Clucas, uma função que não tem desempenhado esta temporada.
Pelo meio houve sucesso na Taça EFL. Eliminar o Stoke City (1-2) da terceira ronda da Taça da Liga serve para aligeirar um pouco o fardo. Mas não esconde o facto do Hull City não vencer uma partida da Premier League desde a segunda jornada (3D/ 1E).
Desta feita, além dos lesionados – McGregor, Dawson, Odubajo, Alex Bruce e Lehihan – Phelan também não pode contar com Elmohamady, que foi expulso frente ao Liverpool.
Onze Provável: Marshall – Clucas, Livermore, Davies, Robertson – Meyler, Huddlestone, Mason – Snodgrass, Abel Hernández, Henriksen.
Os boatos falam de uma visita relâmpago de Abramovich ao treino do Chelsea no rescaldo da derrota frente aos Gunners (3-0) do último fim de semana. Dependendo de quem se ouça, o dono do clube apareceu para manifestar apoio a Antonio Conte ou para lhe fazer um ultimato. O mais provável é que tenha sido um dois em um. Os Blues sofreram a segunda derrota seguida na Premier League, depois de caírem diante do Liverpool na jornada anterior (1-2) e o ambiente no balneário deve estar de cortar à faca. O técnico italiano é conhecido pelos monumentais puxões de orelhas que faz quando perde e o impacto das derrotas recentes vai bem além dos resultados no marcador final. Frente a dois candidatos ao topo da Liga Inglesa o Chelsea foi exposto na sua mediania e tremendas fragilidades defensivas. É possível que Conte comece por fazer alterações na linha defensiva, já que John Terry parece estar apto para ir a jogo. Com quem irá fazer dupla, é uma incógnita. Gary Cahill tem cometido erros disparatados mas nada garante que David Luiz faça melhor. Será preciso uma reação da equipa como um todo, já tudo o resto ficou muito aquém do que pode fazer. N’Golo Kanté teve um jogo muito fraco com o Arsenal, o que nem parece dele. Por aquilo que vimos esta semana pode ser que Eden Hazard seja, afinal, o menos decisivo dos Hazard’s. Com todos os defeitos que possa ter Diego Costa tenta sempre fazer a diferença para a equipa. Já Hazard é uma incógnita. O Chelsea nunca sabe se ele vai aparecer ou não numa determinada partida.
O Chelsea seguem em prova na Taça EFL, às custas do Leicester City. Precisou de prolongamento (2-4) mas foi capaz de superar um desvantagem precoce de dois golos. E é por esses momentos que se percebe que os Blues podiam fazer muito mais do que vimos frente a Gunners e Reds.
Van Ginkel e Zouma são as duas baixas do plantel.
Onze Provável: Courtois – Azpilicueta, Terry, David Luiz, Alonso – Kanté – Willian, Oscar, MAtic, Hazard – Diego Costa.
Hull City | 2-3 | Chelsea |
Premier League 2014/15
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Chelsea | 2-0 | Hull City |
Premier League 2014/15
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Hull City | 0-2 | Chelsea |
Premier League 2013/14
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Chelsea | 2-0 | Hull City |
Premier League 2013/14
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O Chelsea venceu os últimos quatro confrontos com o Hull City, nas duas últimas temporadas dos Tigers na Premier League, antes da descida ao Championship.