Hellas Verona – Juventus (Série A)
A eneacampeã italiana viaja até terras de Romeu e Julieta na jornada 24 da Série A 2020/21. Pela frente, a Juventus de Cristiano Ronaldo terá o Hellas Verona, adversário que na primeira volta foi empatar a uma bola a Turim.
Análise Hellas Verona
Cumpridas que estão 24 jornadas, o Hellas Verona segue no 9º lugar da pauta classificativa, posição em que terminou na temporada transata. A formação que conta com os préstimos do português Miguel Veloso quer terminar entre os dez primeiros da pauta classificativa e, neste momento, tudo leva a crer que esse é um objetivo tangível e perfeitamente ao alcance desta equipa. Por esta altura, o Hellas soma 34 pontos em 23 rondas, resultado de nove vitórias, sete empates e sete derrotas com 30 golos marcados e 26 sofridos. Para uma equipa com as suas aspirações, o Hellas é um conjunto que sofre poucos golos, tanto que só Juventus (19), Inter (24) e Nápoles (25) apresentam melhores registos desse ponto de vista. Não obstante, nos últimos dez encontros oficiais, o Hellas sofreu golos em nove e vê os adversários encontrarem os caminhos para as suas redes há oito partidas consecutivas. Já do ponto de vista ofensivo, o Hellas soma 30 tentos apontados e ficou “em branco” por duas vezes nos últimos dez desafios, carecendo no entanto de um “homem golo” (Nikola Kalinic tem estado aquém do esperado) nesta época 2020/21, tanto que Zaccagni e Barák são s melhores marcadores da equipa com cinco golos cada. O croata Ivan Juric, a cumprir a segunda época em Verona, vai manter a sua aposta, escalonando a equipa a partir de um 1x3x4x3. Veloso deverá ser titular no meio-campo juntamente zom Tameze, pisando zonas interiores.
Nos últimos dez desafios oficiais, o Hellas venceu quatro jogos, perdeu outros tantos e somou dois empates. Antes de receber a Juventus, bateu o Parma (2-1) e empatou a dois com o Genoa (2-2).
Nikola Kalinic, Ebrima Colley e Federico Ceccherini vão falhar a partida, todos a contas com lesões.
Onze provável: Silvestri, Lovato, Gunter, Magnani, Tameze, Veloso, Faraoni, Dimarco, Zaccagni, Barak, Lasagna
Análise Juventus
Por esta altura, as cotações abonam a favor do Inter de Milão no que diz respeito à luta pelo título italiano, mas AC Milan e Juventus continuam a acalentar esperanças nesse sentido. A “Vecchia Signora” segue no terceiro posto da pauta classificativa e tem oito pontos de desvantagem em relação ao líder, mas tem também menos um encontro disputado. Com 15 jornadas ainda por disputar, continua tudo em aberto e a “Vecchia Signora” ainda sonha com a conquista de um histórico decacampeonato.
A visita a Verona acontece cinco dias depois da receção ao “lanterna vermelha” Crotone, encontro em que a Juventus venceu por três bolas a zero, respondendo assim ao desaire averbado no Porto (2-1) e regressando aos triunfos após três jogos sem conhecer o sabor da vitória. Face às vulnerabilidades do adversário, o encontro com o Crotone não é o melhor dos parâmetros”, mas a realidade é que a conquista dos três pontos permitiu à Juventus recuperar a confiança numa partida em que imperou a ideia de que não foi verdadeiramente posta à prova – desde 10 de janeiro (jornada 17) que a Juventus não fazia três golos num só jogo para o campeonato. O Hellas apresenta argumentos bem mais sólidos que os do Crotone para criar dificuldades à Juventus neste encontro, ainda mais tendo em conta a quantidade
A lista de ausências na Juventus continua a ser extensa e nela constam nomes de peso. Paulo Dybala, Arthur, Cuadrado, Chiellini, Bonucci e Morata estão lesionados e impedidos de ir a jogo. Danilo, por sua vez, está suspenso.
Onze provável: Szczesny, Dragusin, Demiral, de Ligt, Alex Sandro, Bentancur, Rabiot, Chiesa, McKennie, Kulusevski, Ronaldo
Dica de Prognóstico
A Juventus entra em cena enquanto favorita à conquista dos três pontos, favoritismo esse que reconhecemos, mas a quantidade de ausências deixa-nos um tanto ou quanto reticentes relativamente às hipóteses de sucesso da “Vecchia Signora” neste desafio. Ainda que o Hellas não seja das equipas mais bem apetrechadas na frente, a verdade é que a Juve também não tem sido um exemplo de consistência defensiva. A formação local tem muito mais a ganhar que a perder neste desafio e procurará chegar-se à frente para fazer com que Szczesny vá buscar a bola ao fundo das redes. Apontamos à possibilidade de o Hellas chegar ao golo.