Gabala FK – Panathinaikos (Liga Europa)
O Panathinaikos dominou o jogo da primeira mão, em casa, mas só conseguiu que isso se refletisse no marcador com um penalti. Vantagem muito escassa para a deslocação ao Azerbaijão. O Gabala FK vê aqui uma boa oportunidade e não vai facilitar.
O Gabala FK fez o que se esperava dela na visita à Grécia, há uma semana. A jogar no terreno do adversário, foi uma equipa compacta, determinada a não abrir brechas. As redes à guarda de Dmytro Bezotosny só foram violadas a partir da marca de penalti, o que demonstra a capacidade da formação azeri para frustrar as iniciativas do Panathinaikos (1-0). Um nulo seria preferível mas a margem continua a ser muito curta e perfeitamente reversível no segundo jogo, em casa.
Nas duas últimas temporadas o Gabala ganhou o gosto pela participação na fase de grupos da Liga Europa. No edição passada não chegou a pontuar, ficando no fundo da tabela do Grupo C, onde tinha como concorrentes o Saint-Étienne, Anderlecht e o Mainz 04.
O clube do Azerbaijão já arrancou a campanha europeia na ronda anterior, eliminando os polacos do Jagiellonia Bialystok (1-1, 0-2), indo vencer fora na segunda mão com golos de Ilgar Gurbanov e Filip Ozobic.
Onze provável: Bezotosny – Gurbanov, Vernydub, Stankovic, Bulthius – Joseph-Monrose, Huseynov, Halliday, Ozobic – Dabo.
Nos últimos seis, sete anos, o Panathinaikos tem alternado entre a presença e a ausência na fase de grupos da Liga Europa. Como a edição anterior correspondeu a ano sim, pode estar a caminho de nova época sabática. Bem, considerar a última participação como ano sim é bastante enganador. O clube grego esteve na prova, mas é quase como se não estivesse. Uma sombra de si mesmo, somou um único ponto, terminando atrás do Ajax, Celta de Vigo e Standard Liége.
Seja como for, o Panathinaikos viaja para o Azerbaijão com uma vantagem mínima na bagagem. O golo de Guillermo Molins, aos trinta e sete minutos valeu os três pontos. Mas só na marcação de uma grande penalidade a formação grega conseguiu ser eficaz na concretização. É verdade que dominou a partida, mas a qualificação não se faz com o controlo exercido dentro das quatro linhas.
O treinador Marinos Ouzounidis mostrou-se satisfeito com o futebol exibido no encontro da primeira mão, em Atenas, lamentando apenas que o marcador não fosse um reflexo mais justo do que se passou em campo. Espera que a equipa consiga repetir a imagem deixada, de preferência, desta vez, com um pouco mais de objetividade e eficácia na concretização. O técnico também reconheceu que no ano passado o Panathinaikos era uma coisa a jogar em casa e outra nas deslocações. O balneário está alertado para a necessidade de encontrar uma regularidade mais nas exibições esta época.
Se o Panathinaikos conseguir a qualificação em Baku, pode ser a equipa de maior quociente UEFA nos play-offs o que, em teoria, pode ser de grande conforto. Ouzounidis fez entrar os dois reforços mais sonantes nos últimos vinte minutos da primeira mão mas ainda não está certo de ambos terem condição para cumprir uma partida inteira ao ritmo europeu. Bryan Cabeças, equatoriano, está cedido pelo Atalanta, de Itália; Luciano Neves, avançado que na época passada esteve cedido ao Leganés pelo Cotinthians, juntou-se à equipa grega a título definitivo. E o Panathinaikos ainda se mantém ativo no mercado de transferências. Esta semana fez proposta de um milhão e meio ao Brondby, para contratar Puki. O clube nórdico quererá mais dinheiro mas havendo a possibilidade do jogador sair a custo zero no próximo verão pode repensar.
Onze provável: Vlachodimos – Coulibaly, Kolovetsios, Moledo, Hult – Chatzigiovannis, Kourbelis, Zeca, Lod – Altman, Molins.
Panathinaikos
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1-0 |
Gabala FK
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Europa League [Q.] 2017/18
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Panathinaikos
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2-2 |
Gabala FK
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Europa League [Q.] 2015/16
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Gabala FK
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0-0 |
Europa League [Q.] 2015/16
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Esta é a segunda vez que Qabala e Panathinaikos discutem uma eliminatória. Há dois anos, no play-off de acesso à fase regular, foi o clube azeri a garantir a qualificação, com um empate a dois na Grécia, depois de um nulo no Azerbaijão.