França – Bielorrússia (Mundial 2018)
A França tem o plano B assegurado mas o objetivo continua ser o apuramento direto e para isso tem que vencer a Bielorrússia. A Suécia encontrou uma energia extra nas últimas jornadas e está à perna, ainda com o primeiro lugar à vista. A Bielorrússia só venceu um dos jogos desta fase de qualificação e vem de três derrotas consecutivas, sem ter nada em causa por que lutar.
A França tem o plano B, o play-off, assegurado mas o objetivo continua a ser o primeiro lugar e o correspondente apuramento direto. O Grupo A está partido ao meio. Búlgaria, com doze pontos, Bielorrússia e Luxemburgo com cinco estão eliminadas. França (vinte pontos), Suécia (dezanove) e Holanda (dezasseis) ainda estão na luta, pelo menos teoricamente, ainda que não em igualdade de circunstâncias. Os gauleses somam seis vitórias, dois empates e uma derrota, com dezasseis golos marcados e cinco sofridos. A seleção de Didier Deschamps depende apenas de si: se vencer o último jogo vence o Grupo e entra diretamente no sorteio do Mundial. Menos do que isso e ainda pode ser suplantada pela Suécia. A formação nórdica ressurgiu nesta fase final da qualificação e praticamente matou as aspirações holandesas de ir à Rússia. A Holanda, que recebe a seleção sueca na terça-feira, terá que vencer por sete ou mais golos para ficar em posição de play-off. Não é impossível mas está lá muito perto.
No sábado a França foi à Bulgária ganhar com um golo solitário e precoce. Blaise Matuidi marcou logo aos três minutos, com assistência de Antoine Griezmann, e o marcador não voltou a sofrer alterações. Umas horas antes os suecos golearam o Luxemburgo por 8-0, uma afirmação gritante de que vão atacar o topo da classificação. Com Paul Pogba lesionado, o meio-campo gaulês acaba de sofrer outra baixa de peso, porventura ainda mais complicada de preencher. N’Golo Kanté teve que ser substituído aos trinta e quatro minutos, com queixas musculares na coxa esquerda. O médio do Chelsea foi rendido por Adrien Rabiot que deve manter a posição. Não que a seleção bielorrussa represente especial ameaça ofensiva mas a cobertura de Kanté torna a equipa claramente mais segura, além de que é uma posição onde as rotinas com os jogadores circundantes são fundamentais.
Onze Provável: Lloris – Sidibe, Varane, Umtiti, Digne – Tolisso, Rabiot, Matuidi – Griezmann, Lacazette, Mbappé.
A Bielorrússia está na parte inferior do Grupo A, aquela em que as equipas já estão fora das conjeturas do apuramento. Neste momento a única motivação da seleção liderada por Anton Saroka é a de evitar ser lanterna-vermelha já que está em igualdade pontual com o Luxemburgo, que na derradeira jornada recebe a Bulgária, outra das descartadas.
A Bielorrússia, que só venceu um jogo desta qualificação para o Mundial – em casa com os búlgaros (2-1) – soma os mesmo cinco pontos que os luxemburgueses, à entrada para o último compromisso. A equipa vem de três derrotas consecutivas – Luxemburgo (1-0), Suécia (0-4) e Holanda (1-3) – e pode-se dizer que foi apanhada no esforço final de suecos e holandeses para manterem as hipóteses de apuramento vivas. Na terça-feira a Laranja Mecânica entrou em campo muito pressionada pela goleada da Suécia e Davy Propper abriu o marcador a meio da primeira parte. Mas no início da segunda, Maksim Volodko anulou a vantagem, que só voltaria a ser reestabelecida aos oitenta e quatro, de penálti, por Arjen Robben. Memphis Depay fechou a contagem já em tempo de descontos.
Onze Provável: Chernik – Rios, Yanushkevich, Politevich, Volodko – Dragun, Maevskiy – Balanovich, Karnitskiy, Stasevich – Signevich.
Bielorrússia
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0-0 |
Mundial 2018 (Q)
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Bielorrússia
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2-4 |
Mundial 2014 (Q)
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França
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3-1 |
Bielorrússia
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Mundial 2014 (Q)
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No jogo que abriu a qualificação para o Mundial 2018, França e Bielorrússia terminaram empatadas a zero. Os gauleses venceram os dois confrontos anteriores e estão imbatíveis em partidas deste apuramento a jogar em casa.