Finlândia – Rep. Dominicana (Mundial Basquetebol 2014)
A terceira jornada do Mundial de Basquetebol dividiu-se em dois dias e, nesta terça-feira, encontram-se duas equipas que estão em situação bem semelhante e ambas com a enorme ilusão de poder seguir para os oitavos-de-final. O Grupo C prometia já ser um dos mais animados nesta primeira fase, com praticamente todas as equipas a manterem possibilidades de seguir na prova, tendo apenas os Estados Unidos como garantia o primeiro lugar. Do segundo para baixo, tudo pode acontecer e isso tem sido a regra, com apenas a Nova Zelândia a não ter ainda provado o sabor da vitória.
A Finlândia teve o “azar” de carregar com a estreia da equipa norte-americana, mas depressa se recompôs e voltou a estar ao seu nível com a vitória sobre a Ucrânia. A primeira vitória finlandesa num Mundial tem ainda mais sabor porque destaca o crescimento da equipa no panorama europeu. Uma das suas armas está no lançamento exterior e Petteri Koponen e Shawn Huff apresentam uma média bastante interessante de triplos. No que toca a pontos somados, é esta mesma dupla, com Erik Murphy, quem ao fim de duas partidas mantém uma média superior a dez pontos por jogo. O jogo interior é liderado pelo jogador NBA do plantel, com Huff a também demonstrar valor e dedicação nesse momento do jogo. Com todas as boas sensações da equipa a andarem em volta deste trio, a Finlândia confia muito nos seus princípios de jogo e numa entrega coletiva, em redor de um técnico que parece nunca perder a calma. Será essa capacidade de analisar cada momento de jogo que poderá vir a ser muito válida na partida desta terça-feira.
A seleção da República Dominicana perdeu na jornada inaugural para os ucranianos, levando, depois, de vencida, a Nova Zelândia. Com estes resultados, a equipa centro-americana mantém intactas as esperanças de qualificação. Para o conseguir, no entanto, terá que ter mais do que um Francisco Garcia em modo bestial, já que o jogador NBA oferece qualidade e capacidades para lá da média, mas isso acontece também como resposta a um apagamento de jogadores de quem se esperaria bem mais. James Feldeine é um bom exemplo disso já que, com uma fraca percentagem da linha de três pontos, está com apenas 9.5 pontos de média. A surpreender surge o experiente Jack Martínez, que é o terceiro melhor marcador da equipa e também um dos melhores ressaltadores, junto de Eulis Baez e Eloy Vargas. Poderá ser, até, no jogo interior que o conjunto dominicano aposte em fazer a diferença, precisando que a dupla Garcia & Feldeine não perca, nunca, o controlo da partida para o seu adversário.
À partida, a Finlândia parece ter o favoritismo do seu lado. Apesar de menor exuberância dos seus melhores jogadores, é uma equipa mais consistente e cujo trabalho coletivo permite encarar esta partida com mais planos e maior segurança. A República Dominicana está entregue à genialidade do seu melhor jogador, o que, não sendo um mau plano, não lhe oferece o mesmo tipo de garantias.
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