Feliciano López – Nick Kyrgios (ATP Masters Roma)
Com a atualização do Ranking ATP, esta segunda-feira, constata-se que Feliciano López desceu uma posição. Já o adversário da primeira ronda do Masters 1000 de Roma subiu cinco lugares e atingiu a sua melhor classificação de sempre, graças à presença na final do Estoril e aos oitavos de final do Madrid Open. O espanhol foi um dos que publicamente se insurgiu contra a polémica de arbitragem que assobiou para o lado e ignorou o comportamento do jovem australiano na estreia da prova portuguesa. Veremos se essa tensão passa para o confronto entre ambos.
Nick Kyrgios tem andado nas bocas do mundo nas duas últimas semanas. Porque atingiu a sua primeira final do um evento ATP, no Estoril, e por ter afastado precocemente do Masters de Madrid o seu ídolo de infância, Roger Federer. Mas não só. O outro motivo é o comportamento um tanto excessivo que tem em court, e que o árbitro de cadeira da prova portuguesa optou por ignorar. Feliciano López foi um dos que se insurgiu contra essa proteção, apesar do espanhol não ser propriamente dos mais contidos em campo.
As coisa não estão a correr pelo melhor ao terceiro espanhol mais cotado do circuito mundial. Desde Indian Wells que o décimo terceiro do mundo não faz mais de duas partidas em cada um dos cinco torneios em que participou. E a insatisfação e mau humor têm vindo ao de cima em court, com Feliciano a resmungar consigo mesmo e a dizer palavrões demasiado explícitos para aquilo que no ténis se considera adequado. Pode-se até entender que a modalidade tem uma etiqueta demasiado restritiva, mas o facto é que são as regras. O problema é a discricionariedade que os árbitros usam para punir ou não demasiados comportamentos.
Em Miami e no Estoril, Feliciano López caiu à primeira, às mãos de Dominic Thiem (7-6, 4-6, 6-3) e Robin Haase (4-6, 7-6, 6-4), respetivamente. Em Houston, Barcelona e Madrid passou o primeiro obstáculo mas não resistiu à segunda eliminatória. Na semana que passou foi afastado na segunda ronda do Masters de Madrid por Leonardo Mayer, por duplo 7-6. O espanhol tarda em sentir-se confortável na terra batida e o tempo de preparação para Roland Garros está a esgotar-se.
Nick Kyrgios está a viver o melhor momento da sua jovem carreira. Atingiu esta segunda- feira a sua mais alta cotação, subindo cinco lugares para o número trinta do Ranking ATP. Para o australiano de vinte anos a participação no Millennium Estoril Open pode ter sido decisiva. Aquela a quem já chamam o rapaz de cristal – porque apesar do seu aspeto físico é frequentemente afetado por lesões – esteve seis semanas fora de competição depois de se ter lesionado no tornozelo em Indian Wells. E o regresso imediato, em Barcelona, causou preocupação com o afastamento imediato. Mas a passagem por Lisboa, onde foi acarinhado e tratado como estrela, parece ter-lhe dado nova injeção de confiança. Kyrgios tem uma personalidade extrovertida e gosta dos holofotes. O que significa que se dá particularmente bem contra oposição de renome, como aconteceu na segunda ronda de Madrid, na qual eliminou Roger Federer (6-7, 7-6, 7-6). Veremos se Feliciano López chega para o motivar.
Os dois nunca se defrontaram antes, pelo que será uma estreia interessante de acompanhar.
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