FC Copenhaga – APOEL (Liga dos Campeões)

FC Copenhaga recebe o APOEL na primeira mão do play-off da Liga dos Campeões. Os cipriotas estão a dois jogos de poder regressar à fase de grupos da Liga Milionária, de onde se viram arredados na temporada passada, precisamente nesta etapa. Na última época os dinamarqueses nem sequer tiveram essa possibilidade.

Na temporada passada, e pela primeira vez em muitos anos, o FC Copenhaga nem sequer teve oportunidade de lutar pela participação na fase regular da Liga dos Campeões. Teve que se contentar com a Liga Europa e nem isso lhe correu de feição, caindo logo nas etapas preliminares, às mãos do FK Jablonec, da República Checa.. Talvez por isso, o clube dinamarquês se tenha garrado de unhas e dentes às pré-eliminatórias anteriores. Nesta campanha o conjunto orientado por Stale Solbakken já teve que deixar para trás os irlandeses do Crusaders – vencendo ambas as mãos (0-3, 6-0) – e os romenos do Astra Giurgiu – com um empate fora (1-1) e ganhando em casa de forma folgada (3-0).

O FC Copenhaga lidera a liga dinamarquesa, ao fim de cinco jornadas, com treze pontos, dois à frente do rival Brondby. Desde o arranque da época oficial a equipa ainda não sofreu uma derrota em jogos oficiais, entre compromissos domésticos e europeus (7V/ 2E). No passado sábado receberam e bateram o Midtjylland (3-1).

Onze Provável: Olsen – Ankerson, Jorgensen, Johansson, Augustinsson – Verbic, Kvist, Delaney, Falk – Santander, Pavlovic.

Na época transata o APOEL terminou a sua participação na Liga dos Campeões nesta mesma etapa, não tendo sido capaz de resistir aos cazaques do Astana. A derrota no play-off empurrou a equipa para a prova secundária, onde também não se destacou. Conquistou apenas três pontos no grupo K da Liga Europa, resultado do triunfo na receção ao Asteras Tripolis. Perdeu os restantes duelos. Será possível, desta vez, um resultado diferente?

O campeonato cipriota só arranca no próximo fim de semana e para já o clube de Nicósia tem estado envolvido nas pré-eliminatórias europeias e na supertaça do seu país. Na quarta-feira perdeu o troféu para o Apollon Limassol (2-1), de Pedro Emanuel. O APOEL não tem um treinador português mas conta no seu plantel com um contingente luso. Portugal é mesmo o segundo país, logo a seguir ao Chipre, com mais jogadores nesta formação. Nuno Morais, com estatuto de titular,  é o mais utilizado mas Mário Sérgio, Estrela e Carlitos também fazem parte das opções de Thomas Christiansen.

Na segunda pré-eliminatória O APOEL de Nicósia afastou o The New Saints, do País de Gales (0-0, 3-0). Os adversários seguintes foram os suíços do Rosenborg, que exigiram um pouco mais de empenho para ultrapassar. Os cipriotas foram derrotados na primeira mão, na deslocação à Suécia, mas deram a volta à eliminatória com um triunfo contundente em Nicósia (2-1, 3-0). A julgar por esta amostra, o APOEL não se sente particularmente confortável nas deslocações mas é bastante confiante quando joga no seu reduto. Trata-se aqui, então, de tentar gerir o resultado na primeira mão, para não se enterrar num buraco de onde lhe seja demasiado complicado sair na segunda mão.

Onze Provável: Waterman – Milanov, Astiz, Carlão, Alexandrou – Soteriou, De Vincenti, Nuno Morais, Vinicius, Gianniotas – Efrem.

APOEL	3-1	FC Copenhaga	Liga dos Campeões (Q) 2009/10
FC Copenhaga	1-0	APOEL	Liga dos Campeões (Q) 2009/10

O histórico de confrontos resume-se a dois jogos, referentes às duas mãos do play-off de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões há oito temporadas. Nessa altura cada qual venceu o seu jogo caseiro mas, já nessa altura, o APOEL conseguiu margem mais alargada a jogar diante do seu público e assim garantir o apuramento.