Estados Unidos – Guyana (Gold Cup)
Hora da estreia para a campeã em título. A seleção dos Estados Unidos, vencedora da Gold Cup em 2017 e organizadora da atual edição juntamente com a Costa Rica, disputa o primeiro encontro na prova frente à frágil congénere de Guyana, estreante na competição.
A seleção dos Estados Unidos ostenta o estatuto de campeã da zona CONCACAF desde 2017, mas é o facto de ter falhado o acesso à fase final do Mundial 2018 que continua a dominar o imaginário dos adeptos norte-americanos. Jurgen Klinsmann deixou o comando técnico da equipa na sequência do falhanço e deu lugar e Gregg Berhalter, treinador que se vai estrear a título oficial neste encontro diante da Guyana após seis duelos de preparação. O objetivo é claro: tal e qual como em qualquer outra edição da Gold Cup, a seleção dos Estados Unidos entra com estatuto de favorita a par da congénere do México. De resto, à 15ª participação na fase final da prova, a equipa dos Estados Unidos vai tentar conquistar o seu sétimo título continental.
A equipa dos Estados Unidos ainda procura cimentar a sua identidade sob as ordens de Berhalter e persistem duvidas relativas à constituição do onze, isto olhando ao que se passou nos encontros de preparação que de resto não correram de feição e contribuíram para o aumento da apreensão e relação à participação da equipa nesta Gold Cup.
O ataque norte-americano não tem sido particularmente eficaz. Christian Pulisic é a principal referência de uma equipa que poderá contar com um representante “português”: Tyler Boyd, jogador contratualmente ligado ao Vitória Sport Clube. Altidore deverá ser titular na frente de ataque. Por outro lado, os erros defensivos cometidos nos particulares também poderão sair bem caros na fase final da prova.
Onze provável: Steffen, Lima, Long, Miazga, Ream, Bradley, McKennie, Pulisic, Arriola, Boyd, Altidore
A seleção de Guyana (não confundir com a Guiana Francesa) é uma das duas estreantes na fase final da Gold Cup 2019. Os “jaguares dourados” beneficiaram deo alargamento da competição e conseguiram mesmo apurar-se no último dia da fase de qualificação. As prestações nos jogos de qualificação não foram particularmente auspiciosas – a equipa de Guyana perdeu por uma bola a zero com a congénere de Bermuda (1-0), teoricamente a segunda seleção mais fraca do grupo, e também com o Haiti (3-1).
A lista de eleitos do australiano Michael Johnson é essencialmente composta por jogadores que militam nos escalões secundários do futebol inglês, reunindo ainda atletas ligados a clubes dos Estados Unidos, do Canadá, do Suriname, de Trindade e Tobago e da Holanda. Warren Creavalle (Philadelphia Union) e Callum Harriott (Reading) são os dois jogadores que, teoricamente, jogam em patamares mais elevados.
A equipa de Guiana divide o estatuto de formação mais vulnerável da prova com Bermuda e a verdade é que acabou derrotada no confronto entre si. Tudo indica que a equipa não terá capacidade suficiente para dar réplica aos Estados Unidos nesta estreia em fases finais de grandes competições.
Onze provável: Clarke, R. Marsh-Brown, Vancooten, Cox, Daniel, Danns, Harriott, K. Marsh-Brown, Bonds, Jeffrey, Welshman
Perspetiva-se uma vitória confortável dos Estados Unidos, restando saber por que números. Os norte-americanos deverão encetar um cerco à baliza da Guyana desde os primeiros instantes, conquistando vários pontapés de canto.