Estados Unidos – Cuba (Gold Cup)
O que poderia ser um interessantíssimo duelo político passa por ser, no campo futebolístico, um encontro bastante desequilibrado entre equipas que estão a uma grande distância, em termos de qualidade individual, capacidade coletiva e intensidade competitiva. Na segunda jornada da Gold Cup, a equipa da casa deverá garantir com mais uma vitória o seu apuramento para os quartos-de-final, enquanto os cubanos tentarão defender o seu reduto, fechando ao máximo os caminhos para a sua baliza, de forma a que possam ter algumas esperanças em seguir em prova na derradeira jornada.
Os Estados Unidos não tiveram qualquer dificuldade para bater o Belize, vencendo por uns esclarecedores 6-1 a equipa mais fraca desta prova. Cuba estará um pouco acima dos estreantes neste torneio, mas com um conjunto completo por jogadores que disputam o seu campeonato nacional, terão todas as dificuldades para ultrapassar a equipa norte-americana. Jurgen Klinsmann premiou alguns jogadores que tem vindo a dar nas vistas nos seus clubes, destacando-se Chris Wondolowski, o ponta-de-lança dos San Jose Earthquakes, pelos três golos marcados na jornada inaugural. É bom assinalar que para esses golos muito contribuíram as exibições de Stuart Holden e José Torres, dois criativos que transformam a equipa dos Estados Unidos num conjunto de alta qualidade artística. Landon Donovan é sempre uma ameaça para qualquer adversário, pela forma como faz divergir as defensivas, enquanto defensivamente os norte-americanos não podem dizer que tenham sido colocados à prova, sofrendo, mesmo assim, um golo. Para este encontro, Klinsmann poderá aproveitar para rodar alguns dos seus jogadores, com Onyewu e Gómez a surgirem como candidatos à titularidade. O objetivo será garantir mais uma goleada, de forma a poder chegar à derradeira jornada com vantagem no goal average em relação à Costa Rica, seu concorrente direto pela vitória no Grupo C.
A equipa de Cuba resistiu enquanto pôde frente à Costa Rica, conseguindo atrasar a chegada do primeiro e inevitável golo dos seus adversários. Chegar ao intervalo empatada a zero pareceu quase uma vitória, numa receita que os cubanos tentarão repetir frente aos Estados Unidos, tarefa que se adivinha complicada. A equipa cubana tem bons princípios de jogo, alguma inteligência tática, mas a velocidade de jogadores que estão habituados a níveis de exigência muito mais altos faz-se sentir a toda a linha. Assim, será bem complicado para o conjunto cubano conseguir pontuar nesta partida, deixando mesmo todas as decisões sobre a sua continuidade em prova para o último jogo desta fase de grupos.
A única vitória de Cuba frente a uma seleção dos Estados Unidos da América aconteceu em 1947, num jogo amigável. Desde aí, as duas equipas já se cruzaram por mais oito vezes, com os Estados Unidos a vencerem sete encontros, para além de um empate alcançado no também já longínquo ano de 1949. Em encontros recentes, os norte-americanos têm-se revelado sempre bastante mais fortes, conseguindo, por quatro vezes, marcar mais de quatro golos à equipa cubana.
Estados Unidos | 6-1 | Cuba | WC2010 CONCACAF |
Cuba | 0-1 | Estados Unidos | WC2010 CONCACAF |
Cuba | 1-4 | Estados Unidos | Gold Cup ´05 |
Estados Unidos | 5-0 | Cuba | Gold Cup ´03 |
Estados Unidos | 1-0 | Cuba | Gold Cup ´02 |
Estados Unidos | 3-0 | Cuba | Gold Cup ´98 |
Estados Unidos | 5-2 | Cuba | Campeonato NAFC 1949 |
Cuba | 1-1 | Estados Unidos | Campeonato NAFC 1949 |
Cuba | 5-2 | Estados Unidos | Jogos Amigáveis 1947 |
Será de esperar algo dentro desse género para este encontro na Gold Cup. Os Estados Unidos são das equipas mais fortes em prova, enquanto Cuba estará entre as mais frágeis. Uma vitória com um sólido número de golos será um resultado esperado.
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