Deportivo da Corunha – Valência (Liga BBVA)
O Valência visita no domingo o Riazor, ainda à procura da primeira vitória no campeonato sob a nova equipa técnica. Os dois clubes estão pelo meio da tabela, separados por quatro pontos e ambos saíram da última jornada com um empate.
O Deportivo da Corunha dividiu os pontos com a Real Sociedad, na última jornada (1-1). Do mal o menos, diz o técnico Víctor Sánchez, que se escusou a discutir se era ou não justa essa igualdade. Houve lances polémicos como um penálti não assinalado sobre Xabi Prieto ou um golo mal anulado aos bascos. Sánchez não se compromete, diz que de onde estava não conseguia avaliar, mas reconheceu que os de Eusebio Sacristán tiveram mais e melhores oportunidades para vencer a partida. Para ilustrar o seu relativismo explicou que achou que a sua equipa foi a melhor frente ao Villarreal e que bastou um penálti para sair de mãos a abanar. Para uma equipa que apenas conta um triunfo – com o Eibar (2-0), em casa – nos dez desafios mais recentes em todas as competições (1V/ 6E/ 3D) cada grão ajuda a manter vivas as possibilidades de ainda alcançar os objetivos da temporada.
Neste momento o clube galego ocupa o oitavo posto, com vinte e oito pontos, a cinco do Eibar e dos lugares europeus. Foi afastado da Taça do Rei, nos oitavos de final, pelo Mirandês – empate a um em Miranda do Ebro e derrota por três sem resposta na segunda mão, no Anoeta – sendo que assumidamente os responsáveis do Dépor optaram por poupar os seus melhores recursos (humanos) nesses encontros.
Para o Deportivo o mercado de janeiro está dominado pela necessidade de despachar Haris Medunjanin. Só libertando massa salarial a equipa pode tentar reforçar-se e claramente o médio não entra nas cogitações do treinador. Interessados há mas o clube tem que convencer o jogador a aceitar as ofertas. A situação mais favorável – uma mudança para os Chicago Fire, da MLS – parece ter-se gorado e agora restam candidatos na segunda liga ou o Maccabi Tel Aviv.
Sánchez tem três indisponíveis por lesão: Celso Borges, Fabricio e Fede Cartabia.
Onze Provável: Lux – Laure, Sidnei, Arribas, Navarro – Mosquera, Bergantiños – Juanfran, Luis Alberto, Luisinho – Lucas Pérez.
Garu Neville ainda não conseguiu a tão desejada primeira vitória no campeonato mas o inglês está cada vez mais satisfeito com aquilo que vê a sua equipa produzir dentro de campo. A meio da semana o Valência cedeu novo empate no Mestalla (1-1), desta feita frente ao Las Palmas, na primeira mão dos quartos de final da Taça do Rei. Mas no geral o treinador gostou do que viu. Lamentou o golo concedido no decorrer de um lance de bola parada, que mais uma vez obrigou os Ché a remontar de uma desvantagem. É importante valorizar os aspetos positivos mas o clube valenciano tem ainda muito trabalho pela frente, para recuperar o seus estatuto e posicionamento na tabela classificativa. Neste momento são décimos primeiros, com vinte e quatro pontos.
Neville recebeu duas boas notícias e uma mais perturbadora. Feghouli e Enzo Pérez voltaram a treinar com o grupo. O primeiro estava há quase dois meses fora de combate com um problema no pé. O argentino, ex-Benfica, recuperou de uma distensão nos ligamentos do joelho. Já Paco Alcácer pode ficar até um mês fora de serviço, também com problemas nos ligamentos. Diego Alves é um lesionado de longa duração.
Onze Provável: Jaume – Cancelo, Mustafi, Abdennour, Gayá – André Gomes, Parejo, Danilo – Santi Mina, Negredo, Rodrigo.
Valencia | 1-1 | Deportivo | Liga BBVA 15/16 |
Valencia | 2-0 | Deportivo | Liga BBVA 14/15 |
Deportivo | 3-0 | Valencia | Liga BBVA 14/15 |
Os dois emblemas já se cruzaram esta temporada, no Mestalla, e nessa altura ficaram a zeros. Na anterior cada qual ganhou o seu jogo caseiro.