Croácia Sub19 – Holanda Sub19 (Europeu Sub-19)
Primeiro encontro relativo ao Grupo B do Europeu de Sub-19 que se está a realizar na Alemanha. O Grupo B tem, para além da Croácia e a Holanda, também a Inglaterra e a França como concorrentes. Em termos de história na competição, nenhuma das equipas tem notas de particular relevo, com a Holanda a já ter sido finalista, mas há muito tempo atrás, e a Croácia a ter como melhores participações terceiros lugares. Será assim, em busca de contrariar os números da história, que as duas equipas chegam a este encontro, sabendo também, à partida, que o vencedor pode conquistar, desde já, vantagem para o apuramento.
A Croácia atinge esta fase final depois de no grupo de apuramento ter ultrapassado, sem dificuldades, a Bélgica, a Escócia e a Bulgária. A equipa orientada por Ferdo Milin chega já com vários elementos a atuarem em equipas estrangeiras, espalhados por Itália, Bélgica e Alemanha. Na fase de apuramento, Fran Brodic, que atua no Club Brugge, foi autor de dois golos, tal como Josip Brekalo, atleta que ainda se mantém na Croácia, no Dínamo Zagreb, equipa que colocou quinze jogadores na lista prévia do técnico Milin. Nos três jogos da fase de apuramento, houve oportunidade para ver uma Croácia com várias caras. Mais expetante no jogo inaugural, transformando-se num 4-1-4-1 perante a Bulgária, modelo que depois se foi desmultiplicando, já quase num 4-3-3 perante a Escócia, com os seus extremos bem abertos nas faixas e num 4-2-3-1 no último jogo frente à Bélgica. Tendo isso em conta, será difícil adivinhar o que poderá apresentar a equipa croata neste jogo inaugural do Europeu, mas é bem provável que o contexto a empurre, uma vez mais, para ser uma equipa com precauções.
Onze Provável: Letica – Hudecek, Erlic, Soldo, Anocic – Knezevic – Lovren, Moro, Balic, Brekaro – Brodic.
A Holanda ultrapassou, na fase de apuramento, a Ucrânia e a Irlanda do Norte, adversários que venceu, e ainda a Polónia, com quem empatou na derradeira jornada, num jogo em que esse resultado lhe era suficiente. Orientada pelo experiente Aron Winter, a equipa holandesa bebe a sua influência de várias equipas nacionais, com todos os seus jogadores a atuarem em equipas holandesas. Com quatro golos marcados na fase de apuramento, nenhum dos marcadores se repetiu. Como é habitual nos conjuntos holandeses, a preferência desta equipa está no momento ofensivo, com os seus jogadores a esticarem o jogo em busca do golo, sempre utilizando muita largura de terreno e tentando predominar a situação através do controlo da bola no jogo. Essa abertura pode deixá-los, em certas situações, expostos a equipas mais cínicas e, neste encontro, é o risco que os holandeses correm se não tomarem precauções ou não conseguirem serem os primeiros a chegar ao golo.
Onze Provável: Van Osch – Avest, Carolina, Eiting, Lelieveld – Schuurman, Duarte, Nouri – Bergwijn, Lammers, Dekker.
As duas equipas encontraram-se em 2012, na fase de apuramento para o Europeu, com o resultado final a ser um 0-0.
O favoritismo está repartido, neste encontro, em que o importante, para os dois conjuntos, começa por ser não perder.
