Chicago Fire – Columbus Crew (MLS)
Sábado à noite fica marcado por um interessante duelo na MLS, entre duas equipas que ainda não venceram na presente temporada. Para os Chicago Fire, depois de uma derrota com quatro golos sofridos em casa, frente aos New York City, o empate em Orlando deixou algumas notas positivas. Já no caso do Columbus Crew, duas derrotas pesam muito sobre uma estrutura que pouco mudou em relação ao vice-campeão do ano passado. Quem conseguirá a satisfação de chegar, primeiro, a uma vitória?
O Chicago Fire tem em Veljko Paunovic um enorme chamariz, já que o técnico que foi campeão mundial de sub-20 com a seleção da Sérvia faz, aqui, o seu primeiro trabalho como treinador principal. Nas duas jornadas realizadas, pressentiu-se desde já um crescimento tático da equipa, muito diferente em relação ao ano passado, parecendo ser regra que os novos técnicos da MLS querem impor uma forte diversidade tática nos seus conjuntos. Em Orlando, a equipa do Chicago Fire experimentou um sistema com três centrais, até Michael Harrington ser expulso à passagem da meia-hora, algo que, tendo em conta as características da partida deste sábado, deverá regressar à gaveta. Para os encontros em casa, e defrontando um conjunto com um 4-3-3 bastante claro, Paunovic terá que regressar a um sistema que ofereça estabilidade nas faixas laterais, enquanto tenta secar a criatividade no meio. João Meira tem sido muito importante nestas mudanças táticas, já que é o defesa com melhor cultura tática do plantel, enquanto na frente, o crescer do entendimento entre Goosens e Artur Alvarez, aliada à velocidade de Accam e Igboananike, poderão transformar os Fire numa equipa que causa grande perigo na transição.
Onze Provável: Lampson – Rodrigo Ramos, Kappelhof, João Meira, Vincent – Polster, Cocis – Artur Alvarez, Goosens, Accam – Igboananike.
Problemas para os Columbus Crew, que depois de terem chegado à final da MLS em 2015, perdendo-a perante o seu público num jogo difícil de esquecer para os jogadores do Ohio, entraram na nova temporada com duas derrotas consecutivas. Começaram a perder em Portland, numa repetição da trágica final, e voltaram a perder em casa, com os Philadelphia Union. Gregg Behralter manteve a sua filosofia de jogo, apresentando nestes jogos apenas uma alteração no onze que foi mais utilizado na chegada à final do ano passado. Hector Jiménez tem sido utilizado no lugar de Justin Meram, enquanto Cédric continua a ser um elemento preferido para saltar do banco e impor a sua velocidade. Depois de duas derrotas, Behralter poderá ser obrigado a repensar as suas opções, mas passará sempre por ter dois extremos velozes e criativos, esperando que Higuain, com o seu talento, e Kei Kamara, com a sua qualidade de finalização, possam permitir golos. Quem ainda não se estreou foi o reforço Ola Kamara, que tem estado lesionado, havendo ainda dúvidas de que possa ir a jogo em Chicago.
Onze Provável: Clark – Afful, Parkhurst, Sauro, Francis – Tchani, Trapp – Finlay, Higuain, Meram – Kei Kamara.
Os homens de Chicago não batem a equipa dos Crew desde 2013. Veljko Paunovic poderá considerar que este sábado será um bom dia para começar a virar a história.
Columbus Crew | 3-1 | Chicago Fire |
MLS 2015
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Chicago Fire | 0-1 | Columbus Crew |
MLS 2015
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Columbus Crew | 2-2 | Chicago Fire |
MLS 2015
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Jogo de equilíbrio esperado, com a equipa do Columbus a ter a esperança de reaparecer na forma que já teve, há uns meses atrás, enquanto a de Chicago sentirá estar cada vez mais perto de uma nova identidade. Sinal positivo para os Fire.