Chelsea – Hull City (Premier League)
O Chelsea vai tentar esticar ainda mais o fosso que o isola na liderança da Premier League. Marco Silva enfrenta o seu maior desafio desde que chegou a Inglaterra. As lesões não largam o plantel do Tigers e agora tem que ir a casa do primeiro classificado. Não que a equipa tenha sofrido com a sua ausência, mas Antonio Conte deu ordem de soltura a Diego Costa.
A derrota frente aos Spurs não descarrilou o Chelsea. A equipa de Antonio Conte voltou logo a encarreirar nas vitórias, não dando a mínima chance ao Peterborough United (4-1) para arrebitar cabelo na ronda da Taça de Inglaterra. Nem tão pouco os Blues se deixaram afetar pela instabilidade explosiva de Diego Costa, que ficou um pouco irrascível com a possibilidade de um negócio da China. Mesmo sem ele – que esteve a treinar a parte para esfriar os ânimos – o Chelsea foi vencer confortavelmente ao King Power Stadium, na jornada vinte e um. Sem o melhor marcador da equipa foi Marcos Alonso a dar um passo em frente e bisar – curiosamente, aos seis minutos da primeira e segunda parte – para facilitar o triunfo sobre o Leicester City (3-0). Pedro Rodríguez fechou as contas.
Os Blues continuam isolados no primeiro ligar da Liga Inglesa, com quarenta e nove pontos, sete à frente de toda a concorrência. É uma margem que permite não entrar em stress quando uma coisa ou outra não corre de feição.
Agora que Costa foi reintegrado no grupo e Terry cumpriu o castigo, o treinador italiano tem todos os jogadores do plantel A sua disposição para domingo. Boas notícias, considerando que no próximo sábado há receção ao Brentford, a contar para os dezasseis avos da Taça de Inglaterra e na terça-feira seguinte há deslocação marcada a casa do Liverpool.
Onze Provável: Courtois – Azpilicueta, David Luis, Cahill – Moses, Kanté, Matic, Alonso – Pedro Rodríguez, Diego Costa, Hazard.
A reação do Hull City à chegada de Marco Silva foi muito positiva. O treinador português estreou-se no comando dos Tigers com um triunfo na Taça de Inglaterra frente ao Swansea City (2-0) e no sábado passado surpreendeu novamente ao bater O AFC Bournemouth (3-1) de forma conclusiva. Mais impressionante ainda foi o facto de terem entrado na partida a perder, já que Stanislas marcou o primeiro para os Cherries logo aos três minutos, de penalti. Os Tigers estiveram meia hora em desvantagem, até ao primeiro golo de Abel Hernández, e vieram dos balneários com o fogo todo. O que quer que o treinador português tenha dito no balneário funcionou em cheio. Aos cinquenta o avançado uruguaio fez o segundo da sua conta pessoal e pouco depois o Hull contou com um empurrãozinho de Mings, que introduziu a bola na própria baliza. O mérito continua a ser dos Tigers porque foi a forma como estavam a encostar o Bournemouth às cordas que levou diretamente ao erro que deu o terceiro golo.
Depois de uma exibição galvanizadora como essa Marco Silva não deve querer mexer na dinâmica do onze, ainda que os reforços Oumar Niasse e Evandro estejam a prontos para ser utilizados. E serão bem necessários, mesmo que não já no domingo, porque as lesões não aliviam para os lados do Hull City. Marcus Henriksen vai ficar dois a três meses de fora decido a um ombro deslocado. Junta-se assim ao grupo de Odubajo, Luer, Will Keane, Alex Bruce, Maloney, McGregor e Meyler, todos lesionados. A estes ainda acrescem Elmohamady e Mbokani, que estão na Taça das Nações Africanas.
Onze Provável: Jakupovic – Maguire, Davies, Dawson – Diomande, Huddlestone, Clucas, Robertson, Mason – Hernández, Snodgrass.
Hull City | 0-2 | Chelsea |
Premier League 2016/17
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Hull City | 2-3 | Chelsea |
Premier League 2014/15
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Chelsea | 2-0 | Hull City |
Premier League 2014/15
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O Chelsea venceu os últimos cinco confrontos com o Hull City. De facto, é preciso recuar até 88 para encontrar o último triunfo dos Tigers frente aos Blues.