Brasil – Alemanha (Mundial 2014)
A meia-final que todos esperavam está aí. O Brasil e a Alemanha comprovaram os prognósticos iniciais e, com maior ou menor dificuldades, chegaram às meias-finais, decidindo qual dos dois chegará à final do Mundial. Quando tudo parece apontar que o vencedor deste encontro pode chegar como grande favorito ao encontro decisivo, torna-se ainda mais atrativo o confronto de estilos entre os canarinhos, que só no último encontro começaram a dar sinais de qualidade que justifiquem a possibilidade de serem campeões em casa, e os germânicos, que mesmo sem deslumbrar, têm sido das equipas mais consistentes e com capacidade de conduzir o ritmo de jogo a seu favor.
O Brasil enfrentará a meia-final do Mundial sem a sua maior estrela. Neymar fraturou uma vértebra num lance onde foi, literalmente, atropelado por Zuñiga e deixa a equipa brasileira orfã de criatividade, do atleta para quem todos olham como capaz de mudar um jogo. Frente à Colômbia, o Brasil mostrou a sua melhor face e foi capaz de marcar dois golos sem recurso à estrela, através de Thiago Silva e David Luiz, os seus defesas-centrais. Poderá isso significar que a equipa está preparada para enfrentar um jogo destes sem Neymar? Dificilmente. No entanto, Luiz Felipe Scolari não é homem de deitar a toalha ao chão. Sem Neymar, Willian parece ser o maior candidato a entrar no onze. Com Luiz Gustavo de regresso, Fernandinho e Óscar poderão completar o trio do meio-campo. No entanto, outra ausência pesará muito nas contas dos canarinhos. Thiago Silva viu segundo amarelo e deixará David Luiz a capitanear a linha defensiva, muito provavelmente com Dante ao seu lado. A grande dificuldade do Brasil será conseguir impor um ritmo que faça estremecer a superioridade germânica no meio-campo. Óscar e Willian terão muita responsabilidade nessa luta, esperando-se que Willian ocupe espaços mais recuados do que Neymar e caiba, depois, a Hulk, procurar os desequilíbrios rasgando o campo de um lado ao outro.
Onze provável: Júlio César – Maicon, Dante, David Luiz, Marcelo – Luiz Gustavo – Willian, Fernandinho, Óscar – Hulk – Fred.
A Alemanha deve estar desde o início do campeonato à espera deste dia. Depois de ter passado sem dificuldades de maior pelo seu grupo de qualificação, a verdade é que a Alemanha só frente a Portugal passeou, com a goleada por 4-0. Ao empate com o Gana, seguiram-se vitórias pela margem mínima frente aos Estados Unidos da América, Argélia, este no prolongamento, e França. No entanto, a equipa de Joachim Low superioriza-se por conseguir colocar o seu ritmo de jogo acima de tudo, tornando-se muito complicado ultrapassar a ocupação territorial e organização defensiva dos germânicos. A experiência desta equipa faz de Alemanha um conjunto de forte capacidade para vencer partidas, seja frente a equipas mais fracas, seja a equipas bem fortes. Mustafi é o único jogador lesionado, que não poderá dar o seu contributo à equipa, esperando-se que Lahm volte a estar no flanco direito, dando maior dinamismo ao jogo de transição da equipa alemã.
Onze provável: Neuer – Lahm, Boateng, Hummels, Howedes- Schweinsteiger, Kroos, Khedira – Gotze, Thomas Muller, Ozil.
As duas equipas encontraram-se na final do Mundial 2002, seguramente a partida mais importante do historial de confrontos entre as duas potências, com o Brasil a festejar o título. Para os alemães, nada teria melhor sabor do que vencer os canarinhos em território brasileiro.
Alemanha | 3-2 | Brasil | Amigáveis 2011 |
Alemanha | 2-3 | Brasil | Confederações 2005 |
Alemanha | 1-1 | Brasil | Amigáveis 2004 |
Alemanha | 0-2 | Brasil | Coreia/Japão 2002 |
Brasil | 4-0 | Alemanha | Confederações 1999 |
Alemanha | 1-2 | Brasil | Jogos Amigáveis 1998 |
Alemanha | 2-1 | Brasil | Jogos Amigáveis 1993 |
Brasil | 3-3 | Alemanha | Jogos Amigáveis 1993 |
Brasil | 3-1 | Alemanha | Jogos Amigáveis 1992 |
Brasil | 1-1 | Alemanha | Jogos Amigáveis 1987 |
Por um lado vamos ter um Brasil a jogar inspirado pelo fator casa, com um treinador cuja grande arma é a motivação dos seus jogadores, sendo bem capaz de transformar a ausência de Neymar numa força. Por outro lado, Joachim Low e o seu trabalho científico, a construção de uma equipa capaz de evitar os erros e a sentir-se no momento certo para se atirar a um título mundial. Aceitam-se apostas.
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