Boca Juniors – Club Nacional (Taça Libertadores)
O Boca Juniors encara o encontro relativo à segunda mão dos quartos-de-final da Libertadores com optimismo, na sequência de um empate a uma bola no Gran Parque Centenario, em Montevideu. Embora não tenha conseguido vencer, o Boca cumpriu com o objetivo de marcar fora de portas e prepara-se para subir ao relvado da Bombonera em vantagem na eliminatória. O resultado alcançado na Arena de Itaquera, na eliminatória anterior, estimula o Nacional, empenhado em repetir o feito nesta eliminatória.
Ao passo que vai galgando eliminatórias, o Boca Juniors acredita cada vez mais que é possível conquistar esta edição da Libertadores. O golo marcado no Gran Parque Centenario representou um passo importante no que toca ao objetivo de figurar entre os quatro finalistas da competição. Na Bombonera, o Boca Juniors, conjunto que segue invicto na prova, quer fazer com que o Nacional sofra a primeira derrota a jogar fora de portas.
Depois do empate no Uruguai, Guillermo Barros Schellotto optou por rodas todas as unidades ao seu dispor para a visita ao Estudiantes, em jogo do campeonato argentino. O Boca alinhou numa versão integralmente alternativa, de resto, tal como vem sendo hábito desde que ficou sem objetivos a nível interno. Embora tenha realizado alguns encontros à porta fechada devido a uma sanção aplicada pela “CONMEBOL” – na sequência dos incidentes nos 16-avos do ano passado, diante do River -, o Boca Juniors apresenta um desempenho a jogar em casa que atemoriza qualquer adversário. Após um empate sem golos na ronda inaugural da fase de grupos frente ao Racing Club, o Boca bateu Bolívar (3-1), Deportivo Cali (6-2) e Cerro Porteño (3-1) de forma convincente.
Pablo Osvaldo é a principal alteração na convocatória em relação ao encontro da primeira mão, uma vez que o avançado rescindiu com o clube depois de ter sido apanhado por Barros Schellotto a fumar no balneário, minutos após o termo do encontro com o Nacional.
Onze Provável: Orión, Peruzzi, Leonardo Jara, Cata Días, Juan Insaurralde, Frank Fabra, Marcelo Meli, Pablo Pérez, Federico Carrizo, Carlos Tevez, Cristian Pavón
À imagem do que aconteceu nos oitavos-de-final, o Nacional empatou em casa na primeira mão da eliminatória. Desta feita, a posição é mais delicada, uma vez que o placard mexeu duas vezes (1-1), contrariamente ao que tinha acontecido na receção ao Corinthians (0-0). Invicto em jogos fora para a Libertadores 2016, o Nacional quer replicar o feito alcançado nos oitavos-de-final, quando empatou a dois golos na Arena de Itaquera e carimbou o passaporte para a fase seguinte. Uma coisa é certa: O Nacional vai adoptar uma postura ofensiva, porque precisa de marcar se quiser seguir frente ou (já que mais não seja) remeter a decisão para o prolongamento.
Embora a disputa da Libertadores seja prioridade para o Nacional, a verdade é que Gustavo Munúa incluiu vários jogadores que costumam ser titulares no onze que defrontou o Peñarol no último domingo, para o campeonato. Atletas como Fucile, Polenta, Victorino, Espino, Sebastián Fernández ou Santiago Romero figuraram entre as escolhas, até porque se tratava de um “clássico” local – terminou empatado a dois golos.
Onze Provável: Conde, Fucile, Polenta, Victorino, Espino, Porras, Sebastián Fernández, Santiago Romero, Leandro Barcía, Nicolás López, Kevin Ramírez
O Boca Juniors é favorito a seguir em frente, tendo em conta que joga a decisão perante os seus fervorosos adeptos e está em vantagem na eliminatória. No entanto, não há margem para subestimar o Nacional, equipa que na última eliminatória surpreendeu a América do Sul ao empatar a duas bolas na Arena de Itaquera, frente ao Corinthians.