AS Mónaco – SL Benfica (Liga dos Campeões)
Cerca de dois meses e duas semanas depois, o reencontro: Mónaco e Benfica vão voltar a estar frente a frente, desta vez no “play-off” de acesso aos “oitavos” da Liga dos Campeões 2024/25. A eliminatória começa no Stade Louis-II, palco do último embate entre os dois conjuntos.
Análise Mónaco
13 pontos conquistados, 13 golos marcados, 13 tentos sofridos.
Por muito que haja quem associe o 13 ao azar, o número questão marcou a satisfatória campanha do Mónaco na primeira fase da Liga dos Campeões 2024/25.
A equipa do Principado, que nunca aspirou a um dos oito primeiros lugares, terminou no 17º posto da tabela, assegurou a respetiva presença no “play-off” e o único aspeto que terá a lamentar é precisamente o facto de ter ficado na segunda metade dos 16 apurados, dado que desse modo terá que disputar o encontro decisivo fora de portas.
Em oito jogos na Liga dos Campeões, o Mónaco somou quatro vitórias, um empate e três derrotas. 9 dos 13 pontos que totalizou foram alcançados a atuar em casa, sendo que a única equipa a sair do Principado com os três pontos foi precisamente o Benfica, graças a uma vitória por três bolas a duas. Barcelona (2-1), Estrela Veremelha (5-1) e Aston Villa (1-0) saíram derrotados do Stade Louis-II, ao passo que, fora de portas, os comandados de Adi Hutter empataram em Zagreb (2-2), venceram e Bologna (0-1) e perderam tanto em Londres com o Arsenal (3-0) quanto em Milão frente ao Inter (3-0).
O Mónaco apresentou-se ao público português no primeiro duelo com o Benfica e a verdade é que se pode queixar de um fator que condicionou o seu jogo, nomeadamente a expulsão de Wilfried Singo aos 58 minutos. Ainda assim, mesmo em desvantagem numérica, o Mónaco ainda fez o 2-1, acabando por sofrer a reviravolta graças a golos da autoria de Arthur Cabral e Zeki Amdouni nos últimos instantes do desafio.
O duelo entre Mónaco e Benfica disputado a 27 de novembro é bastante elucidativo quanto à forma de atuar deste Mónaco, coletivo que privilegia um futebol ofensivo. Munido de jogadores tecnicamente evoluídos no último terço como Maghnes Akliouche ou Bem Seghir, o Mónaco garantiu um importante reforço no mercado de inverno – de seu nome, Mika Birereth, avançado dinamarquês que se destacou ao serviço do Sturm Graz. Para além de Biereth, também chegou ao Principado Al Musrati, médio bem conhecido dos adeptos portugueses.
Antes de receber o Benfica, o Mónaco foi perder ao Parc des Princes por quatro bolas a uma diante do PSG.
Onze provável: Trubin, Tomás Araújo, António Silva, Otamendi, Carreras, Florentino, Aursnes, Kokçu, Di María, Akturkoglu, Pavlidis
Análise Benfica
O Benfica regressa a um local no qual foi feliz há bem pouco tempo, mas consciente de que um desempenho idêntico ao da última vez poderá castrar a possibilidade de alcançar um resultado positivo. Pese embora a razoável quantidade de ocasiões de golo criadas, a realidade é que os “encarnados” careceram de estabilidade no seu setor mais recuado e, mesmo em superioridade numérica, permitiram que o adversário passasse para a frente do marcador.
Os eleitos de Bruno Lage não têm sido particularmente consistentes no espectro defensivo e prova disso é o facto de terem sofrido quatro golos nos últimos dois jogos frente a Estrela da Amadora e Moreirense, jogos que venceram por três bolas a duas. Do mais recente encontro com o adversário de Moreira de Cónegos, os “encarnados” têm duas baixas a lamentar: Alexander Bah e Manu Silva contraíram lesões exatamente iguais num espaço de minutos e vão falhar o que resta da temporada. Dadas as circunstâncias, Tomás Araújo assumirá a direita da defesa, ao passo que Florentino deverá reassumir a titularidade.
Nesta visita ao Principado, o Benfica tem a obrigação de lutar por sair na frente da eliminatória. Mesmo que não o consiga, não passa outra coisa pela cabeça dos “encarnados” que não a possibilidade de trazer a decisão para a Luz.
Onze provável: Majecki, Vanderson, Kehrer, Salisu, Henrique, Magassa, Zakaria, Minamino, Akliouche, Seghir, Biereth
Dica de Prognóstico
Ainda que estejamos a falar de uma eliminatória a duas mãos, a expetativa é a de um encontro com contornos idênticos ao que as duas equipas protagonizaram em novembro. Os ataques deverão sobrepor-se às defesas neste desafio de “tripla”.
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