Arizona Cardinals – Seattle Seahawks (NFL)
Aquele que devia ser o grande duelo da NFC Oeste é o jogo que pode acabar com a temporada de Arizona. Por outro lado, se vencer, será como receber uma segunda vida. Os Seahawks lideram a divisão mas já ganharam uma partida ou duas com uma pontinha de sorte. Além do mais, Russel Wilson continua limitado na sua mobilidade, o que o força a decidir grande parte dos lances a partir do pocket.
É uma estatística que pesa. Os Arizona Cardinals perderam nas últimas três visitas dos Seahawks ao University of Phoenix Stadium e certamente não terão sido apenas os jornalistas a repisar esse número ao longo desta semana. Mas também é certo que na época anterior perderam o jogo quando tinham já assegurado o título da divisão e a ida aos play-offs com dispensa na primeira eliminatória. Por outro lado, Arizona já perdeu esses embates quando estava na crista da onda. Pode ser que desta vez, porque a temporada tem sido longe de brilhante, possam surpreender. Não será fácil. Não só porque os Seahawks são o que sabemos mas porque a condição de Carson Palmer não parece ser a melhor. Na segunda-feira, frente aos Jets (28-3), o QB até fez uma boa exibição mas saiu no quarto período, após uma boa série que terminou em touchdown, com queixas musculares e foi poupado nos treinos ao logo da semana. Vai jogar, a não ser que haja desenvolvimentos, mas resta saber em que condição física.
Com o triunfo sobre os Jets os Cardinals somaram a segunda vitória consecutiva, o que pode equivaler a um ressurgimento depois do mau arranque. Mas também é certo que Jets e 49ers (33-21) são dois adversários que não se comparam aos desafios de enfrentar os Seahawks. E depois de receber Seattle viaja até Charlotte para enfrentar os Panthers, que também estão desesperados por bons resultados.
Arizona está com um registo de três vitórias e três derrotas, uma de cada também dentro da divisão, o que lhe dá a terceira posição dentro da NFC Oeste. Seis dos nove jogos finais serão realizados fora de casa e uma derrota frente aos Seahawks, quando já perderam com os Rams, praticamente descarta qualquer hipótese de pós-temporada.
Os Seattle Seahawks lideram a NFC Oeste com quatro vitórias e uma só derrota mas os números não expressam a dificuldade que tiveram para saírem vencedores numa ou outra partida. No passado domingo, por exemplo, o triunfo sobre Atlanta (26-24) foi só por dois pontos e uma decisão de arbitragem muito duvidosa. Os Seahawks venciam por 17-3 ao intervalo, perderam o terceiro quarto por 21-0, a interferência não assinalada a Richard Sherman colocava os Falcons em boa posição para pontuar, e por fim o ponto extra após o touchdown, que daria o empate, foi intercetado, ficando a partida decidida por um field goal. Russel Wilson continua bastante limitado na sua mobilidade, com lesões no tornozelo direito e joelho esquerdo, o que o obriga a ficar dentro da proteção do pocket o mais das vezes. Os Cardinals contam dezanove sacks esta época e se conseguirem barrar a ação de Christine Michael podem limitar muito as opções do quarterback.
Kam Chancellor está em dúvida para a partida e não é nenhum segredo que o safety é uma pedra basilar da solidez defensiva dos Seahwaks.
Seattle vai no terceiro triunfo consecutivo – San Francisco (37-18), New York Jets (27-17) e Atlanta – depois do escorregão em Los Angeles (9-3).
01/03/2016 | Arizona Cardinals | Seattle Seahawks | University of Phoenix St. | 6-36 |
11/15/2015 | Seattle Seahawks | Arizona Cardinals | CenturyLink Field | 32-39 |
12/21/2014 | Arizona Cardinals | Seattle Seahawks | University of Phoenix St. | 6-35 |
11/23/2014 | Seattle Seahawks | Arizona Cardinals | CenturyLink Field | 19-3 |
Há quatro temporadas que os Cardinals não conseguem vencer os rivais da divisão quando jogam no Estádio da Universidade de Phoenix. Mas também é certo que ainda na época passada conseguiram ir ganhar a Seattle, que como é sabido não é nada fácil de fazer.