Alemanha – Brasil (Amigável de Selecções)

Duas das principais candidatas à conquista do Mundial 2018 encontram-se esta terça-feira no Olympiastadion, em Berlim, num confronto de cariz amigável. A Alemanha aumentou o seu registo de invencibilidade ao empatar com a Espanha na sexta-feira, e agora procura fechar a pausa para jogos internacionais da melhor forma. Já o Brasil chega aqui ainda com um certo ressentimento, sendo este o primeiro encontro com a Alemanha desde o Mundial 2014.

A Alemanha empatou por 1-1 no último encontro contra a Espanha, na sexta-feira, e aumentou o registo de invencibilidade para 22 jogos consecutivos, não perdem desde as eliminatórias do Euro 2016, vencendo 9 embates e empatando 4 desde o dia 6 de Junho de 2017. Joachim Low dá-se ao luxo de contar com uma das melhores selecções da actualidade, sobressaindo alguns nomes como Ter Stegen e Leno na baliza, Boateng, Hummels, Kimmich e Hector na defesa, Kroos, Ozil, Draxler, Khedira, Gundogan, entre muitos outros, no meio-campo, e Muller, Sané e Timo Werner, entre outros, na frente de ataque. Esta é a primeira vez que os alemães enfrentam o Brasil desde que o venceram por 7-1 no Mundial 2014. A actual campeã do mundo em título faz aqui os últimos ajustes antes do aquecimento para a Rússia em Junho de 2018, e vencer aqui seria muito bom para o psicológico dos jogadores.

Nos seus últimos 5 jogos, a Alemanha apresenta um histórico de 2 vitórias e 3 empates. Esta sequência de resultados iniciou-se com uma vitória por 1-3 em terreno da Irlanda do Norte. Seguiu-se uma vitória por 5-1 na recepção ao Azerbaijão, um empate por 0-0 em terreno da Inglaterra, um empate por 2-2 na recepção ao França, e na última jornada, um empate por 1-1 na recepção a Espanha. Ozil, Muller e Emre Can regressaram aos seus clubes depois de alguns problemas físicos no encontro contra a Espanha.

Onze Provável: Leno – Kimmich, Boateng, Sule e Plattenhardt – Kroos e Gundogan – Draxler, Goreztka e Sané – Wagner.

O Brasil, por sua vez, chega aqui após uma vitória por 3-0 sobre a Rússia na sexta-feira, em Moscovo, somando assim o 8º jogo consecutivo sem provar o sabor da derrota, vencendo 5 deles. A Canarinha qualificou-se ao Mundial 2018 com distinção na fase de qualificação sul-americana, e ficou inserida no Grupo E para a prova que arranca em Junho, com a Costa Rica, Suíça e Sérvia no mesmo agrupamento. Esta é uma das selecções mais talentosas da actualidade, com uma enorme qualidade presente em todos os sectores.

Começando pela baliza, Tite tem duas muralhas à sua escolha, Alisson e Ederson, Dani Alves, Marcelo, Thiago Silva e Marquinhos, entre outros, a comporem o sector defensivo, Casemiro, Fred, Coutinho e Fernandinho, entre muitos outros, a darem solidez e criatividade ofensiva no meio-campo, e Douglas Costa, Firmino e Gabriel Jesus na frente de ataque. Os brasileiros chegam à Alemanha com um certo ressentimento, sendo esta a primeira vez que enfrentam os alemães depois do 7-1 no Mundial no Brasil. Neymar é a grande baixa no ataque brasileiro, e a sua presença será sentida.

Nos seus últimos 5 jogos, o Brasil apresenta um histórico de 3 vitórias e 2 empates. Esta sequência de resultados iniciou-se com um empate por 0-0 em terreno da Bolívia. Seguiu-se uma vitória por 3-0 na recepção ao Chile, uma vitória por 1-3 contra o Japão, um empate por 0-0 em terreno da Inglaterra, e na última jornada, uma vitória por 0-3 contra a Rússia.

Onze Provável: Alisson – Alves, Thiago Silva, Miranda e Marcelo – Casemiro, Fernandinho e Paulinho – Willian, Jesus e Coutinho.

Existiram 5 confrontos directos desde o início do milénio, com a Alemanha a vencer 2, empatar 1 e a perder os restantes 2.

Brasil	1-7	Alemanha	Brasil 2014
Alemanha	3-2	Brasil	Amigáveis 2011
Alemanha	2-3	Brasil	Confederações 2005
Alemanha	1-1	Brasil	Amigáveis 2004
Alemanha	0-2	Brasil	Coreia/Japão 2002

Este embate coloca frente a frente duas das principais candidatas a vencer o Mundial 2018. São duas selecções muito talentosas e bem organizadas em ambos sectores, sendo de prever um jogo bastante equilibrado e com boas oportunidades de golo nas duas balizas, com o Brasil a procurar vingança após perder pro 7-1 em 2014.