Al Ahly – Monterrey (Mundial Clubes 2012)
O Al Ahly, representante africano, e o Monterrey, representante da América do Norte, disputam o 3º e 4ª lugar do Campeonato do Mundo de Clubes, depois de terem perdido nas meias finais com Corinthians e Chelsea, respetivamente.
O conjunto egípcio, sem poder utilizar Hossam Ghaly e perante um adversário com maior poderio ofensivo, chamou o defesa Ramy Rabia para atuar ao lado de Hossam Ashour e deixou Hamdy mais solto na frente, com Geddo a surgir a partir do corredor esquerdo. Com o capitão em dúvida para o jogo que decide o terceiro classificado da competição, o técnico El-Badry poderá repetir este onze, assumindo uma maior estabilidade defensiva e deixando que o jogo corra para tomar outras decisões.
Na partida frente ao Corinthians, a primeira opção a sair do banco foi, de novo, Aboutrika. É ele a principal arma ofensiva no banco do Al Ahly e também uma peça influente na equipa. Os anos pesam-lhe e só isso justifica o lugar fora do onze. Numa planificação mais ofensiva, El-Badry não hesitaria em retirar Said ou mesmo Rabia para colocar o velho génio do Egito. No entanto, a opção passa mesmo por não sofrer golos primeiro e só depois tentar fazer a diferença marcando.
O Al Ahly já defrontou equipas mexicanas por duas vezes, na história do Campeonato do Mundo de Clubes. Em 2006, na disputa do terceiro lugar, venceu o América por 2-1, com Aboutrika a bisar. Em 2008 voltou a ter uma equipa mexicana pelo caminho, dessa vez nos quartos de final. Depois de ter segurado o empate a uma bola no final dos 90 minutos, a equipa egípcia viria a sucumbir no prolongamento, terminando o jogo com uma derrota por 2-4. Frente ao Monterrey terá a oportunidade para virar a história a seu favor.
O conjunto mexicano apresentou, frente ao Chelsea, exatamente o mesmo onze com que tinha batido o Ulsan Hyundai. A audácia do treinador Victor Vucetich acabou por sair cara ao Monterrey, que nunca conseguiu colocar em perigo o domínio dos ingleses. Para além do mais, com o resultado elevado a 3-0 aos 48 minutos, pouco mais havia a fazer do que gerir a equipa e começar a pensar na partida seguinte. Foi isso que acabou por fazer Vucetich, ao dar descanso a Severo Meza e César Delgado nos minutos finais.
Para o confronto com o Al Ahly, Suazo não será definitivamente opção, tendo até já regressado ao seu país para tratar a lesão que o afetou. Assim sendo, o mais normal será ver a equipa do Monterrey repetir o onze pela terceira vez, com Aldo De Nigris a ser o homem mais avançado, o jovem Jesus Corona a surgir na direita e o experiente César Delgado a ocupar a faixa esquerda do ataque. O argentino Neri Cardozo e o colombiano Walter Ayovi completam o triângulo do meio-campo com Meza na posição mais recuada. Sérgio Perez tem sido a opção na lateral direita, mas o internacional Ricardo Osório espreita uma oportunidade de jogar mais minutos nesta competição.
Sem qualquer encontro frente a equipas africanas no seu historial, o Monterrey tentará seguir o bom exemplo do Pachuca, em 2008. A equipa de Victor Vucetich não abdica dos seus princípios e perante um adversário com maior tendência a ocupar terrenos recuados, tentará partir para cima do Al Ahly, procurando o golo desde cedo. César Delgado já marcou por duas vezes e é um candidato a terminar a competição como melhor marcador, mas Aldo De Nigris tentará também voltar a marcar neste torneio. Tão importante como os objetivos coletivos, para os jogadores das equipas que jogam esta partida, serão também os objetivos individuais. Em ambos os lados do terreno estão jogadores desejosos de se mostrar aos principais clubes europeus, que poderão encontrar nestes plantéis opções para se reforçar já no mercado de janeiro.
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