Huracán – Atlético Nacional (Taça Libertadores)
O Huracán garantiu a qualificação para a fase de grupos da Copa Libertadores de forma absolutamente dramática. Um golo apontado por Diego Mendoza, já para lá da hora, permitiu à equipa argentina ultrapassar o Caracas na ronda preliminar. Partilha o grupo 4 da competição com Peñarol, Sporting Cristal e Atlético Nacional. O emblema colombiano é o primeiro adversário na prova.
“Huracán de los milagros”. É assim que a imprensa sul-americana e o próprio site oficial do clube conotam a equipa que se prepara para iniciar a participação na fase de grupos da Copa Libertadores. A designação deriva da forma como o Huracán assegurou a qualificação, dado que foi graças a um tento apontado aos 90+2′ em solo venezuelano, quando já se encontrava reduzido a dez unidades, que assegurou a qualificação para a fase de grupos. No único encontro que disputou até então para o campeonato argentino, perdeu frente ao Atlético Rafaela (0-1). Este jogo foi disputado entre as duas mãos da eliminatória de acesso à Libertadores.
A equipa do Huracán está empenhada em voltar a exibir um bom nível competitivo à escala continental, à semelhança do que aconteceu na última temporada. Foi finalista vencido da Copa Sul-Americana, perdendo na final para os colombianos do Santa Fé. Eduardo Domínguez é o treinador do Huracán, argentino de 37 anos que passou de capitão para a tutela técnica.
Após o jogo, na viagem com destino ao aeroporto, teve lugar um acontecimento que naturalmente se lamenta. Diego Mendoza (autor do golo) e Pato Toranzo tiveram que ser alvo de intervenção cirúrgica na sequência desse acontecimento. Segundo informação veiculada pelo clube, os dois atletas já se encontram em recuperação.
Onze Provável: Marcos Díaz; Román, Martín Nervo, Mancinelli e Balbi; Villaruel, Bogado, Toranzo e Daniel Montenegro; Espinoza e Ramón Ábila.
O Atlético Nacional chega a esta Copa Libertadores com um estatuto respeitável, uma vez que ostenta a condição de vencedor do Torneio Finalización (Clausura). Terminou a fase regular na liderança e, no “play-off”, impôs-se face a Deportivo Cali, Independiente Medellín e Junior Barranquilla. A equipa de Medellín também esteve presente na última edição da Copa Libertadores, tendo caído nos oitavos-de-final frente ao Emelec depois de ter vencido o grupo 7. Tem condições para voltar a garantir o apuramento e provavelmente discutirá o primeiro lugar do grupo com o Peñarol.
A nível de campeonato, o Atlético Nacional já disputou quatro jornadas do Apertura 2016. Venceu os primeiros três jogos e perdeu no último que disputou, frente ao Tolima, por duas bolas a zero.
Em relação à última época, a base da equipa mantém-se. Reinaldo Rueda perdeu apenas dois habituais titulares. Armani, Macnelly e Jefferson Duque são caras habituais desta equipa do Atlético Nacional.
Onze Provável: Franco Armani; García, Alexis Henríquez, Nájera e Farid Díaz; Mejía, Pérez, Torres e Marlos Moreno; Yimmi Chará e Jefferson Duque
Jogo equilibrado em perspetiva. O Atlético Nacional é favorito à passagem, mas qualquer encontro fora de portas é de exigência elevada quando falamos da Taça Libertadores. Olhando aos calendários de uma e outra equipa, tudo indica que o Huracán vá estar mais disponível do ponto de vista físico. A forma como garantiu a qualificação eleva a confiança da equipa que contará com o apoio dos respetivos adeptos.