Grécia – Finlândia (Euro 2016)
O período conturbado que a Grécia vive é transversal à questão desportiva: Ocupa o último lugar do grupo F de qualificação para o Europeu 2016 e ainda não foi capaz de somar qualquer vitória nos seis jogos já disputados. A situação vigente obrigou a uma alteração no comando técnico: Saiu o italiano Cláudio Ranieri e Sergio Markarián assumiu os destinos dos helénicos. A Finlândia, adversária nesta sétima jornada, também não está a ser particularmente feliz: Encontra-se no penúltimo posto com quatro pontos – mais dois que a Grécia – e venceu apenas na estreia.
Claudio Ranieri não resistiu aos maus resultados registados ao longo desta fase de qualificação. Na sequência do desaire diante das Ilhas Faroé, em casa, o italiano abandonou o cargo. O uruguaio Sergio Markarián assumiu o cargo e foi consigo no banco que a Grécia disputou os últimos dois encontros: O saldo, sobretudo tendo em conta a valia de pelo menos um dos dois adversários, não pode ser considerado positivo: Empate a zero em casa da Hungria e nova derrota aos pés das Ilhas Faroé. As formação que representa as ilhas do atlântico norte venceu os dois jogos frente à Grécia, sendo que foi em Atenas que conseguiu vencer um jogo fora de casa pela primeira vez na história.
A seleção grega prepara-se agora para enfrentar a Finlândia, uma das duas formações com quem não perdeu. Com Ranieri no comando, os gregos só conseguiram pontuar diante dos nórdicos: Empate fora de portas a uma bola. Tendo em conta a qualidade reconhecida à maior parte dos jogadores que costumam integrar a convocatória da seleção grega, torna-se difícil explicar a atual situação. É que neste grupo F nem existe uma “décalage” significativa entre as várias nações a concurso – Roménia, Irlanda do Norte, Hungria, Ilhas Faroé, Finlândia e Grécia. A Grécia conta com dois representantes do campeonatos português: Os jogadores do Benfica Samaris e Mitroglou. O avançado que chegou este verão à Luz poderá ser um “reforço” importante para Markarián, tendo em conta que voltou a jogar com regularidade e vai recuperando os devidos índices físicos.
Onze Provável: Karnezis – Torosidis, Sokratis, Manolas, Satfylidis – Samaris, Kone, Christodoupoulos – Karelis, Ninis, Mitroglou.
Quando os integrantes do Grupo F foram conhecidos, a Finlândia surgia, teoricamente, como segunda seleção mais frágil a seguir às Ilhas Faroé. Os finlandeses surgem no penúltimo posto, apenas acima da Grécia. Embora até tenha começado bem com uma vitória nas Ilhas Faroé por 1-3 e um empate em casa diante da Grécia, a prestação dos nórdicos tem vindo a piorar significativamente: São quatro derrotas consecutivas diante de Roménia, Hungria (duas vezes) e Irlanda do Norte. Em 360 minutos de jogo, a Finlândia marcou apenas um golo – foi na derrota ante a Irlanda do Norte por 2-1. Eremenko (CSKA) e Pukki são as principais armas da seleção do ponto de vista ofensivo.
Em três jogos disputados fora de casa, a Finlândia venceu um – 1-3, frente às Ilhas Faroé – e perdeu outros dois – 1-0 na Hungria e 2-1 na Irlanda do Norte.
Onze Provável: Hradecky – Arkivuo, Halsti, Moisander, Raitala – Hetemaj, Sparv, Mattila – Eremenko, Hamalainen, Pukki.
Não é fácil prognosticar um desfecho para este encontro. A Grécia entra, ainda assim, com ligeiro favoritismo. Markarián quer vencer pela primeira vez à frente da seleção grega.