A Copa América é a competição continental de seleções que mais destaque tem merecido no espaço mediático ao longo das últimas semanas, mas nem só a sul do continente americano se disputará uma grande prova internacional nos meses de junho e julho. A Gold Cup 2019, competição que reúne as seleções das “Américas” do Norte e Central tem pontapé de saída agendado para a madrugada de 15 para 16 de junho. Em edição marcada pelo alargamento de 12 para 16 participantes, os favoritos à vitória final são os do costume.
Olhar para histórico de vencedores da Gold Cup é reconhecer de imediato o domínio “bipartidário” de duas nações: México e Estados Unidos. A vitória do Canadá na Gold Cup 2000 é a exceção à regra – em 14 edições da competição sob o atual formato, o México venceu sete e os Estados Unidos ergueram o troféu em seis ocasiões.
À entrada para mais uma edição da competição, escusado será dizer que “aztecas” e “yanks” são os dois grandes favoritos à vitória final, embora as odds das casas de apostas indiquem que o favoritismo pende ligeiramente para o lado da formação mexicana, apostada em reconquistar o troféu que em 2017 ficou nos Estados Unidos, uma vez que a nação organizadora bateu a Jamaica na final por duas bolas a uma.
A equipa norte-americana defende o título após o “Kataknlismann” que foi falhar o acesso ao Mundial 2018. Gregg Berhalter vai orientar a seleção dos Estados Unidos pela primeira vez na fase final de uma grande competição e vai ter como principal adversário o México, conjunto orientado por Tata Martino, argentino que está nas mesmas circunstâncias depois de ter assumido a equipa em janeiro deste ano.
Versão alargada
Os dois grandes favoritos são os do costume, mas esta versão alargada da prova dá azo à participação de novos “suspeitos” ou, se quisermos, concorrentes. Ao invés do modelo tradicional com 12 equipas, na Gold Cup 2019 vão estar a concurso 16 seleções dividias em quatro grupos de quatro. Para além das seleções habituais, este alargamento viabilizou a entrada em cena de seleções de menor expressão como as congéneres da Guiana (inglesa, não confundir com a francesa que esteve na fase final em 2017) e das Bermudas. Falamos das duas nações menos cotadas da prova, ao ponto de partilharem o valor da odd no que diz respeito à vitória final: 200 (!).
A Gold Cup 2019 vai sr uma organização conjunta entre Estados Unidos e Costa Rica. No entanto, há outra novidade: a Jamaica, nação finalista em 2017, vai acolher dois jogos pela primeira vez. Os encontros entre Curaçau e El Salvador e Jamaica e Honduras vão ser disputados no Independence Park, em Kingston.
Costa Rica é terceira em termos de favoritismo
Desde que a Gold Cup é disputada sob o atual formato, a Costa Rica nunca conquistou o troféu. Campeã da CONCACAF antes da instauração do atual modelo competitivo em 1991, a Costa Rica celebrou em 1963 em El Salvador, venceu a jogar em casa no ano de 1989 e também conquistou a última edição disputada sob o anterior formato, em 1989. Já no atual formato, o melhor que Costa Rica conseguiu foi chegar à final da Gold Cup 2002, terminando derrotada pelos Estados Unidos por duas bolas a zero.
Agora treinada pelo uruguaio Gustavo Matosas, técnico que se prepara para disputar a primeira fase final de uma grande competição de seleções a partir do banco, a Costa Rica é tida como terceira principal favorita à vitória da competição, ainda que a diferença nas odds seja substancial – se a possibilidade de México e Estados Unidos vencerem ronda valores de 2.00, no caso da Costa Rica, os valores disparam para 5.00. Os “Ticos”, cuja participação no Mundial 2014 correspondeu ao melhor desempenho em fases finais de grandes competições nos últimos anos, foram uma das três nações que representaram a CONCACAF na fase final do Mundial 2018, juntamente com Panamá e México.
Grupo A
México
Martinica
Cuba
Canadá
Grupo B
Nicarágua
Haiti
Costa Rica
Bermudas
Grupo C
El Salvador
Jamaica
Honduras
Curaçau
Grupo D
Trindade e Tobago
Panamá
Guiana
Estados Unidos
Boas apostas!