Estados Unidos e Jamaica discutem o mais importante troféu da zona CONCACAF. Na madrugada de quarta para quinta-feira, as duas seleções medem forças na final da Gold Cup 2017. Costa Rica e México ficaram-se pelas meias-finais.

Anfitriões eliminam Costa Rica

Foto: "Getty Images"

Foto: “Getty Images”

A primeira meia-final da Gold Cup 2017 ditou um duelo entre a seleção dos Estados Unidos, anfitriã da prova, e a Costa Rica. Os golos apontados por Jozy Altidore e Clint Dempsey nos últimos 20 minutos da partida permitiram assegurar o acesso à final da competição. Para os norte-americanos, esta final é uma oportunidade de ouro para conquistar o sexto título continental e, desta forma, encetar uma aproximação à seleção mexicana, a mais titulada da zona CONCACAF.

O golo na meia-final permitiu a Clint Dempsey igualar Landon Donovan como goleador máximo da história da seleção norte-americana com 57 golos, registo que o médio dos Seattle Sounders pretende quebrar já nesta final.

A Costa Rica, seleção que deu nas vistas no Mundial 2014, continua a evidenciar dificuldades para se impor na zona CONCACAF. Atendendo ao que demonstrou no Brasil e ao facto de continuar a contar com vários jogadores que disputaram a prova, a Costa Rica deveria estar uns furos acima daquilo que tem feito, mais próxima de Estados Unidos e México, as duas seleções que têm dominado a referida Confederação nos últimos anos. Nesta Gold Cup 2017, a equipa treinada por Óscar Ramírez ficou muito aquém das expectativas sobretudo a nível ofensivo – a lesão de Joel Campbell não justifica a fraca produção nos dois jogos da fase a eliminar.

Lawrence para a história

Kemar Lawrence. O povo jamaicano não esquecerá o nome do defesa dos New York Red Bulls tão cedo, ou não estivéssemos a falar do autor do golo de livre direto que permitiu à Jamaica eliminar ao México e alcançar a segunda final consecutiva de uma Gold Cup. A dois minutos dos 90, o rasgo de Kemar Lawrence premiou a capacidade de sofrimento da Jamaica, equipa que teve no guarda-redes Andre Blake um dos seus elementos mais importantes.

Pelo segundo ano consecutivo, a seleção jamaicana marca presença na final, preparando-se para enfrentar a nação que eliminou nas meias-finais, em 2015. Os “reggae boys”, treinados por Theodore Whitmore, sonham com a possibilidade de erguer pela primeira vez o troféu mais importante da zona CONCACAF.

No regresso ao México, o seleccionador Juan Carlos Osorio foi recebido com apupos e insultos, isto depois de a sua liderança ter sido muito questionada durante uma prova para a qual o colombiano decidiu levar apenas jogadores que militam na Liga MX, situação normal se tivermos em conta que “La Tri” já tinha disputado a Taça das Confederações com a sua primeira linha, em junho/julho.

Boas Apostas!